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Quer um ambiente de trabalho mais inclusivo na sua organização? São estas as expressões que deve utilizar
Assim:
1. Não generalize os pronomes ele/ela: Estes pronomes referem-se especificamente ao género, podendo ser utilizados quando a pessoa se identifica com um em particular. Para pessoas queer, não binárias e trans, a utilização destes pronomes pode não corresponder à sua identidade e, portanto, causar desconforto, stress, ansiedade ou até risco de depressão.
2. Adopte o pronome Elu: A utilização deste pronome justifica-se quando se está a dirigir a pessoas não-binárias, mas é também uma forma de tratar alguém com um género não definido ou um grupo de pessoas com diferentes géneros (elus). É ainda corretamente aplicado quando se pretende não incluir a dimensão de género na linguagem, sendo o mais geral possível.
3. Em caso de dúvida, opte por usar o nome próprio: Algumas pessoas poderão mesmo não se identificar com nenhum dos pronomes anteriores, nem com género algum. Neste caso, o mais correcto será sempre utilizar o seu nome próprio, de forma a não causar qualquer desconforto no local de trabalho e criar mais bem-estar e igualdade.
4. Partilhe regularmente os seus próprios pronomes e implemente políticas que fomentem o respeito no uso dos pronomes: Por exemplo, permitir que as pessoas incluam os seus pronomes nas suas assinaturas de correio electrónico é uma prática corrente nas organizações mais diversas, contribuindo para minimizar os erros e reforçar a inclusão.
Além da identificação dos pronomes, o guia avança ainda com outras dicas para a promoção de uma cultura de trabalho inclusiva e diversa. Colocar-se sempre no lugar da outra pessoa, assumir que este é um processo contínuo e que pode haver erros que deverão ser assumidos e corrigidos, e implementar políticas empresariais que encorajem as pessoas a respeitar-se e investigar sobre o tema são alguns dos conselhos presentes no “Words at Work Guide”.