SCML procura soluções para o futuro da economia social. E promove hackaton com 15.000 euros em prémios

A digitalização da economia social foi o tema da primeira sessão prévia do Hackathon 100% Colaborativo, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

 

No evento “O Digital na Economia Social”, estiveram presentes Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social; João Farinha, adjunto do secretário de Estado para a Transição Digital, e Rodrigo Baggio, presidente da Direção do Comité para a Democratização da Informática Portugal e fundador da Recode, para discutir a digitalização da economia social, numa conversa moderada por João Montenegro, cofundador e head of Product and Design da ubbu.

Depois de apresentados alguns dos desafios à digitalização, como a falta de qualificação e a falta de acesso ao digital, falaram-se também das oportunidades para a digitalização, onde a pandemia foi apontada como o momento catalisador da transição digital.

Os desafios estão presentes na sociedade, empresas públicas e privadas e, por isso, foi destacada a importância da colaboração intersectorial para o encontrar de soluções que sirvam a cada um destes sectores.

João Farinha, apoiou-se em números para ilustrar a evolução: «Tínhamos 22% de infoexcluídos em 2019 e em 2020 a percentagem desceu para os 19%. Ainda, em 2020 60% das empresas já tinham presença na internet, há um ano tínhamos apenas 40% com presença online.»

Rodrigo Baggio apontou a «formação, capacitação profissional» como decisiva «para que toda a população tenha capacidades digitais.»

Ana Mendes Godinho disse inclusive que «Há falta de maturidade digital na Economia Social – uma economia que emprega 6% da população activa. Há um grande terreno para inovar e estamos no momento certo para o contágio.»

Inês Sequeira lançou o desafio para a participação no Hackathon 100% colaborativo para soluções para o futuro da Economia Social: «Está na altura de olharmos para o futuro e para as oportunidades da digitalização para, colaborativamente, encontrarmos soluções – de todos para todos.»

No Hackathon podem participar estudantes, recém licenciados, membros das comunidades alumni e colaboradores de organizações sociais. O objectivo é desenvolver soluções inovadoras para o futuro da Economia Social. Há 15.000 euros em prémios e as inscrições estão abertas até ao dia 23 de Março.

As inscrições para o Hackathon podem ser feitas até dia 23 de Abril, aqui.

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