Seis regras de etiqueta ao telemóvel que todos devemos implementar em 2024

O voicemail é realmente útil? Devemos ligar ou enviar mensagem? Mensagens audio, sim ou não? A Inc.com partilha a avaliação de uma especialista.

Desde o aparecimento dos smartphones, diferentes gerações têm discutido a melhor forma de os usar.

Os Boomers não sabem por que os filhos não ouvem voicemail. A Geração Z aparentemente acha que o uso de emojis e letras maiúsculas por parte dos Millennials é assustador. Já as mensagens áudio suscitam opiniões fortes em ambas as direcções. E embora as pesquisas mostrem que ninguém gosta daquela pessoa que ouve música no telemóvel em público, parece não haver consenso no que diz respeito a interromper uma reunião de trabalho ou um jantar de família para atender uma chamada.

No local de trabalho, os colaboradores violam as regras de comunicação não escritas uns dos outros, provocando confusão, irritação e ressentimento. Como os gestores provavelmente já sabem, telemóveis e diferenças geracionais equivalem a falta de comunicação e desconfiança, que prejudicam a produtividade.

 

Regras de etiqueta para todos

O Washington Post fez recentemente uma corajosa tentativa de mediação, designando a escritora Heather Kelly para falar com especialistas em etiqueta e utilizadores diários de telemóvel, de todas as gerações, para descobrir alguns princípios fundamentais com os quais todos concordassem.

Kelly observa que as regras «variam dependendo da relação, da idade e do contexto da chamada. Quanto mais próximo estiver de alguém, menos as regras se aplicam.» Mas apresenta algumas guidelines que se aplicam, no geral, quer em situações profissionais como pessoais.

 

Não deixe uma mensagem no voicemail. Kelly concorda com os mais jovens neste ponto: «Se se trata de informação que precisa de ser comunicada de forma precisa e oportuna, é muito melhor colocá-la por escrito como uma mensagem de texto ou e-mail.» Embora permita excepções para chamadas em que a voz é fundamental, como por exemplo cantar os “Parabéns” a um amigo.

 

Envie uma mensagem de texto antes de ligar. Kelly também faz parte do grupo de utilizadores de telemóvel (geralmente os mais jovens) que acham que ligar assim do nada é rude. A menos que seja um dos pais ou o melhor amigo de há 20 anos, é melhor enviar uma mensagem antes e perguntar, com antecedência, quando estarão disponíveis para falar.

 

Se for um tema emocional, ligue. Embora muitas das regras de Kelly pareçam a favor da escrita, também acredita que algumas coisas devem ser feitas de forma mais pessoal. «Qualquer tema que implique nuances, como opiniões ou questões emocionais, é melhor ser feito por chamada, incluindo discussões, actualizações ou similares”, insiste. E implora que não se discuta – ou termine qualquer tipo de relação, seja pessoal ou profissional – por mensagens de texto.

 

Não ligue novamente. Se ligar e não atenderem, não ligue novamente. Envie uma mensagem de texto ou um e-mail com tudo o que precisa de dizer. Obviamente que qualquer emergência, de saúde por exemplo, constitui a excepção.

 

Seja cuidadoso com as videochamadas. Aquela pessoa que está na mesa do café ao seu lado quer ser filmada a comer um croissant? Provavelmente não. A sua equipa quer ver apenas a sua testa, enquanto trabalha, durante a reunião de Zoom? Provavelmente também não.

 

Não fale alto em público. Se estiver no trabalho ou num local público, use headphones para que as pessoas não tenham de estar a ouvir a conversa e evite falar alto sobre os seus dados de vendas trimestrais ou sobre a sua nova conquista.

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