Volume de negócios do sector do trabalho temporário atingiu máximo histórico em 2022

A facturação das empresas portuguesas de trabalho temporário cresceu 10,6% em 2022, alcançando um máximo histórico de 1550 milhões de euros.

 

Segundo o estudo que a Informa D&B realizou para este sector, um contexto macroeconómico favorável, marcado pelo aumento da actividade empresarial e o baixo desemprego, favoreceu o crescimento do volume de negócios deste sector.

A Informa D&B acrescenta ainda que, em 2023, a facturação do trabalho temporário continuará a crescer, bem como o número de trabalhadores, embora a um ritmo mais baixo do que nos anos anteriores, em linha com as previsões macroeconómicas menos favoráveis.

Os valores atingidos em 2022 prolongam a tendência de crescimento já registada no ano anterior, em que a taxa de variação tinha sido de 22%, e que permitiu recuperar grande parte do volume de negócios perdido em 2020, devido ao impacto da pandemia na economia.

O número de empresas autorizadas a operar no sector de trabalho temporário em Portugal era de 243 em Dezembro de 2022, valor ligeiramente superior ao registado no fim do exercício anterior.

A zona de Lisboa, com 122 empresas, e a zona Norte, com 71 operadores, são as que contam com maior número de empresas. Nas restantes regiões localizam-se menos de vinte sociedades autorizadas.

O mercado é liderado por um reduzido grupo de multinacionais, em conjunto com alguns operadores nacionais de grande dimensão, geralmente ligados a grupos multisserviços com presença noutros sectores intensivos em mão-de-obra.

A oferta sectorial caracteriza-se por um alto grau de concentração, com as cinco principais empresas a deter 33% do volume de facturação em 2021, que passa a 47% quando se consideram as dez principais.

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