Xerox: A gestão de pessoas como pilar estratégico

Na Xerox, faz parte das boas práticas aferir regularmente aquilo que se pode designar de clima organizacional.

 

Para esta empresa, a oportunidade de participar no “Índice de Excelência” representa «uma oportunidade para, de um modo diferente, realizar essa avaliação e ser integrado na gestão estratégica do nosso activo mais valioso: as pessoas», explica Maria Alexandra Pires, HR Country lead and HRBP Portugal & Spain da Xerox.

Com este tipo de estudo, a empresa pretende obter feedback adicional, fundamental para a adaptação das acções que melhor se adequam em cada momento. «Ouvir as pessoas, perceber o que está a ser bem feito e quais os pontos de melhoria para cada novo ano é, por isso, fundamental », diz a responsável.

Para a Xerox, a Gestão de Pessoas é um pilar estratégico. «Uma empresa que assenta o seu crescimento na Inovação é, necessariamente, uma empresa em constante mudança e onde as nossas equipas estão preparadas para serem ágeis e rápidas na integração de novas estratégias e processos», explica Maria Alexandra Pires. «É por isso necessário que as acções de desenvolvimento pessoal e profissional tenham a capacidade de dar às pessoas o ambiente adequado e estimulante, bem como as ferramentas correctas para que possam sentir-se seguras e motivadas».

De acordo com a responsável, desde o início da pandemia, a Xerox teve duas grandes preocupações: manter 100% dos postos de trabalho e garantir a continuidade do negócio ao mesmo tempo que a protecção da saude física e mental das pessoas era uma prioridade.

A pandemia e o (quase) pós-pandemia trouxeram, uma exigência acrescida em termos de inovação e formação, pelo que a empresa tem vindo a investir em ferramentas de desenvolvimento de competências como o mentoring e cross-mentoring, e percursos de aprendizagem especificos para cada área de competência, suportados pelas plataformas de e-learning.

«Em paralelo», acrescenta Maria Alexandra Pires, «analisámos e preparámos o WFP (Work Force Planning) e trabalhamos activamente no OTP (Organizational Talent Planning) para termos os nossos talentos preparados e nos sítios certos para dar resposta aos desafios do mercado e dos clientes, garantindo, mais do que a continuidade do negócio, a liderança pela inovação que está, desde sempre, no nosso ADN».

No que diz respeito a boas práticas, a responsável destaca o processo OTP, que consiste num instrumento de gestão estratégica «muito importante e fundamental a qualquer empresa». Neste processo, são identificadas as posições críticas dentro da organização e desenvolvidos planos de acção para que as pessoas assumam essas posições num futuro próximo».

Uma outra prática que foi considerada como sendo inovadora é o programa de “Wellness” «que já tinhamos implementado ainda antes da pandemia, mas que foi aprimorado e adaptado no decorrer da mesma».

Maria Alexandra Pires destaca ainda o programa DIB (Diversity, Inclusion & Belonging) que trabalha as várias dimensões da diversidade e onde a Xerox tem já um longo caminho percorrido».

«Através da diversidade, obtemos o benefício de diferentes maneiras de ver o nosso negócio, alavancando avanços inovadores para os nossos clientes e um trabalho mais envolvente para as nossas pessoas. Diversidade e inclusão não são apenas palavras no papel; fazem parte da nossa cultura e do nosso ADN».

 

Este artigo foi publicado no Especial Índice da Excelência, na edição de Fevereiro (nº.134)  da Human Resources, nas bancas.

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