O teletrabalho antes e durante a pandemia. E o seu impacto nos resultados

Mais de 90% das empresas consideram que tiveram uma elevada capacidade de adaptação ao teletrabalho, assim como os seus trabalhadores (este valor era de cerca de 50% antes da pandemia). Os dados são do  estudo HR Perspectives 2020, da Neves de Almeida HR Consulting.

 

O estudo, que tem como objectivo analisar as perspectivas a curto e médio prazo no que diz respeito à Gestão de Talento na estratégia e evolução das organizações, demonstra também que cerca de 80% das empresas consideram que o trabalho à distância teve impacto nulo, moderadamente positivo ou mesmo muito positivo na produtividade e na performance da organização.

O mesmo estudo indica ainda que o teletrabalho veio para ficar, mesmo que em percentagens menores às verificadas na altura da pandemia, já que 60% das empresas afirma que em 2021 o teletrabalho será para menos de 20% dos colaboradores e 37% das empresas acredita que o teletrabalho terá um peso entre 20% a 60% no desempenho de funções.

Os grandes desafios na gestão da workforce apontados pelo estudo são a multigeracionalidade e reforço dos novos modelos de trabalho.

O estudo da Neves de Almeida HR Consulting demonstra as realidades pré e durante pandemia, no que diz respeito às temáticas relacionadas com a gestão do capital e dos recursos humanos, talento, liderança e cultura corporativa e, ao mesmo tempo, traça uma panorâmica da inovação, transformação digital e dos principais desafios dos Recursos Humanos no âmbito do desenvolvimento das organizações, do tecido empresarial e da economia do país.

Contou com a participação de mais de 200 empresas, tendo-se baseado em entrevistas a CEO’s e responsáveis de Recursos Humanos, realizadas antes da pandemia (entre Janeiro e Março) e, posteriormente, num questionário online realizado durante a pandemia, no passado mês de Abril.

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