Celfocus: «Metodologias que colocam quem aprende no centro»

Aliar os conceitos teóricos aos casos práticos é uma das componentes essenciais da escola de formação da Celfocus.

 

Na Celfocus, a formação é endereçada através de uma escola interna, acessível a todos os colaboradores que se focam em diversos domínios de conhecimento considerados como críticos para o desenvolvimento de competências ao longo da jornada de cada colaborador. Com um regime de formação híbrido aperfeiçoado durante a pandemia e uma metodologia que abrange a teoria, por um lado, e os casos práticos, por outro, a escola de formação da Celfocus é cada vez mais um asset fundamental na organização para o desenvolvimento pessoal e profissional das suas pessoas. João Carp, head of Training da Celfocus, explica à Human Resources Portugal os principais contornos desta escola de formação.

De que forma a Celfocus trabalha para manter actualizada a formação dos seus colaboradores, nomeadamente nas áreas tecnológicas?
Uma das nossas principais missões é garantir uma articulação constante com as restantes áreas da organização, nomeadamente com as áreas directamente relacionadas com o negócio, no sentido de acompanhar a evolução da estratégia, bem como das principais tendências tecnológicas.

A Celfocus tem, actualmente, uma escola de formação. Quais as áreas mais impactadas por esta escola e que tipo de competências se pretende criar ou desenvolver?
A escola de formação Celfocus está focada em quatro domínios de conhecimento: Personal Development, Technical Knowledge, Project Management, Agile Management e Onboarding. Estes domínios visam desenvolver competências críticas ao longo da jornada das nossas pessoas dentro da organização.

Quais as metodologias utilizadas nos últimos anos, tendo em conta as grandes transformações que têm vindo a ocorrer no mercado de trabalho?
Utilizamos metodologias que colocam quem aprende no centro, promovendo um espaço em que se aprende a fazer e a ensinar. As nossas pessoas com role de Trainer destacam o facto de aprenderem com as pessoas que treinam – porque elas próprias experimentam o desafio de encarar outras perspectivas, de se adaptarem a estilos de aprendizagem diferentes, de serem desafiadas. De uma forma geral, tentamos evitar o formato 100% expositivo.

Que tipos de conteúdos são transmitidos nestas formações?
A nossa abordagem formativa visa a transmissão eficiente e eficaz de conteúdos teóricos e práticos, nos quatro domínios de conhecimento mencionados, abrangendo os vários níveis de proficiência existentes na organização (básico, intermédio e avançado).

Os casos reais de clientes da Celfocus são uma boa fonte para tornar estas formações mais práticas?
A componente prática de uma forma geral e a utilização de exemplos reais representam dois dos pilares fundamentais da nossa abordagem formativa, permitindo desenvolver o nosso way of work, bem como facilitar a retenção e aplicabilidade dos conteúdos formativos.

Comente alguns números relacionados com a escola de formação no último ano. Número de horas, número de formandos impactados, etc.?
Durante o ano de 2022 foram asseguradas cerca de 60.000 horas de formação, abrangendo aproximadamente 84% do total de pessoas na organização, com um nível médio de NPS de 64.

Como comenta o valor da formação in-house? O que se aprende neste contexto que a universidade não ensina?
O treino desenhado, com conteúdos curados a partir de world class providers e contruídos por nós, conduzidos internamente, permite uma combinação diferenciadora, adaptada aos desafios, contexto e situações que as nossas pessoas experienciam numa base diária, muito para além de outras formações teóricas ou standardizadas. Permite, também, a criação de relações de confiança que potenciam a aprendizagem para além dos treinos estruturados, no âmbito de comunidades.

De que forma a formação é integrada nos planos de desenvolvimento de carreira dos profissionais?
A escola de formação da Celfocus, através do conceito de Learning Path, prevê quais os skills promotores do desempenho nos diferentes papéis. Assim, a oferta permite ter um papel de Advisory em relação ao caminho de desenvolvimento de quem trabalha connosco.

Nos novos modelos híbridos de trabalho, quais os grandes desafios que encontram no que diz respeito à formação dos profissionais?
Nos temas que implicam uma presença imersiva, e uma qualidade de presença para além do plano cognitivo – ie, que vão para além da aplicação de ferramentas que apelam à lógica e ao conhecimento, mas se estendem à presença emocional e apelam a maior nível de consciência de si e dos outros, as soluções que encontrámos são essencialmente blended, combinando in person com self paced training.

E por outro lado, quais as vantagens face ao período pré-pandemia?
A dimensão remota foi desenvolvida, aperfeiçoada neste período e hoje, confere ao treino um carácter inclusivo, promotor da diversidade de contactos entre pessoas de diferentes geografias e culturas que, de outra forma, seria bastante mais difícil. Ao longo dos últimos dois anos, desenvolvemos novas abordagens na facilitação da interacção dos grupos que nos permite criar espaços altamente participados e colaborativos em ambiente remoto.

Quais os objectivos da escola de formação da Celfocus no corrente ano?
A escola de formação Celfocus tem como principal objectivo suportar a estratégia de negócio através da capacitação das nossas pessoas nos domínios comportamentais, técnico, gestão de projeto e metodologias agile, bem como assegurar o formação e entrada dos nossos colaboradores, estejam eles em regime de trabalho remoto, híbrido ou presencial.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Academias” na edição de Março (n.º 147) da Human Resources, nas bancas.

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