
Rendimento real per capita das famílias subiu, revela OCDE. Há um país do G7 que se destaca (impulsionado pelo aumentos dos salários)
O rendimento real per capita das famílias na OCDE aumentou 0,9% no primeiro trimestre, contra 0,3% no trimestre anterior, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) real per capita cresceu 0,3%.
Em comunicado, a OCDE (Organização para a Cooperações e o Desenvolvimento Económico) indica que no primeiro trimestre todas as economias do G7 registaram um aumento do rendimento real das famílias per capita (por pessoa), bem como a maioria dos outros países da organização.
A OCDE destaca que a Polónia registou o maior aumento (10,2%), impulsionado principalmente por aumentos nas remunerações dos trabalhadores, prestações sociais que não sejam transferências sociais em espécie e rendimentos de propriedade. Os rendimentos de propriedade mais do que triplicaram na Polónia desde o final de 2021, principalmente devido ao aumento das receitas de juros, tendo em conta as taxas mais elevadas.
A maior contração do rendimento real das famílias per capita foi registada na Grécia (menos 1,9%), embora o PIB real per capita tenha crescido (0,9%).
Entre os países do G7, Itália registou o aumento mais forte (3,4%), impulsionado por um aumento das remunerações dos trabalhadores e das transferências sociais em espécie, invertendo o declínio no trimestre anterior.
A Alemanha também registou um grande aumento do rendimento real das famílias per capita em comparação com o trimestre anterior (1,4% contra 0,1%), em parte impulsionado por um aumento das remunerações dos trabalhadores, enquanto o PIB real per capita recuperou (0,2%) em comparação com o trimestre anterior (menos 0,6%).
O Canadá registou um aumento do rendimento real das famílias per capita (0,6%), uma recuperação em relação ao quarto trimestre de 2023, quando diminuiu 0,5%, enquanto o PIB real per capita caiu pelo quarto trimestre consecutivo (menos 0,2%).
França registou um crescimento do rendimento real das famílias per capita (0,6%), apoiado principalmente por um aumento das prestações de base das pensões para acompanhar a inflação.
O Reino Unido e os Estados Unidos registaram aumentos mais ligeiros do rendimento real das famílias per capita (de 0,3% e 0,2%, respectivamente).