Ocupação de escritórios em Lisboa e Porto aumentou em Fevereiro

O Office Flashpoint da JLL relativo ao mês de Fevereiro mostra um maior dinamismo da ocupação de escritórios em Lisboa e Porto comparativamente a Janeiro, com aumentos mensais de 45% e 385%, respectivamente. Estes índices de crescimento ocorrem, contudo, face a patamares contidos e consideravelmente inferiores aos registados no ano anterior, alcançando-se em Fevereiro os 6.526 m2 de take-up em Lisboa e os 1.975 m2 no Porto.

Em Lisboa, o mês de Fevereiro totalizou 6.562 m2, entre 9 operações de arrendamento, todas para ocupação imediata. A área média por operação foi de 725 m2, sendo o Corredor Oeste a zona mais activa do mês (53%) e as empresas de TMT’s & Utilities as mais dinâmicas (51%). No acumulado do ano, a ocupação nesta região ascende a 11.041 m2, o que equivale a cerca de 22% da actividade registada nos mesmos dois meses de 2024.

Nesse período do ano passado, o mercado somava 48.800 m2 de take-up, reflectindo o impacto do negócio da totalidade do edifício WellBe, com 26.700 m2. No acumulado de 2025 até Fevereiro, o Corredor Oeste é a zona dominante, com 39% da ocupação, e as empresas de Outros Serviços e de TMT’s & Utilities, as mais dinâmicas, com 35% e 33% do take-up anual à data, respectivamente.

No Porto, após um mês de Janeiro quase sem actividade, Fevereiro somou 1.975 m2, contabilizando 3 operações de arrendamento, todas para ocupação imediata. A área média por operação foi de 658 m2. Durante o mês, a Zona Empresarial do Porto foi o mais activa, agregando 69% da ocupação, ao passo que o sector de procura que mais se evidenciou em fevereiro foi o de Serviços Financeiros, garantindo 62% do take-up.

Em termos acumulados, o Porto contabiliza 2.382 m2 de ocupação nos dois primeiros meses de 2025, o equivalente a 38% da actividade registada em igual período de 2024, então de 6.302 m2. Nos dois primeiros meses de 2025, a ocupação de escritórios no Porto dividiu-se entre a Zona Empresarial (57%) e o CBD – Boavista (43%), destacando-se, entre a procura, as empresas de Serviços Financeiros (52%) e as de TMT’s & Utilities (38%).