
Estarão as empresas preparadas para enfrentar desastres naturais?
O estudo «How to protect your business from a catastrophe», da Regus, revela que as empresas estão em risco de sofrer grandes perdas financeiras devido à sua incapacidade de se prepararem para acidentes no local de trabalho. Conheça as restantes conclusões.
O estudo mostra também que 40% das empresas dependem exclusivamente do que o fornecedor do espaço de trabalho oferece ou o que está contratualizado para protegê-las de uma crise. E 69% dos fornecedores de escritórios não apresentam soluções para a recuperação do espaço de trabalho.
Ao falhar em explorar adequadamente o fornecimento de serviços em caso de acidente, como inundações ou incêndios, as empresas estão a mostrar-se vulneráveis a uma falha na continuidade dos negócios.
O mesmo estudo mostra ainda que apenas um terço das empresas recuperam os seus dados em caso de desastre e apenas 23% conseguem aceder aos sistemas, conforme planeado. Além disso, apenas 20% das empresas testam as suas estratégias em cenário de crise no local de trabalho.
Estas conclusões são ainda mais preocupantes se tivermos em conta o mais recente Relatório Global de Riscos do Fórum Económico Mundial, lançado em Janeiro deste ano, que indica que o clima extremo – incluindo inundações, furacões e sismos – é hoje “o risco de maior preocupação” para as empresas e que os gastos com a recuperação de um desastre são quase nove vezes mais altos do que na prevenção.
O impacto devastador nas empresas tem também, inevitavelmente um enorme impacto económico. Por exemplo, em Março de 2011, o Japão foi atingido por um sismo que afectou 740 mil pequenas empresas e um tsunami que atingiu 80 mil empresas. Estima-se que o desastre tenha afectado mais de 300 mil funcionários de 715 indústrias, o que significou uma perda de 209 mil milhões de euros para a economia.
Veja também estas notícias.