A Gestão de Pessoas em areias movediças
Começa a ser difícil hierarquizar os desafios da Gestão de Pessoas. E das empresas. Os temas não são novos, em alguns evoluiu-se, noutros nem tanto.
Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho
A “luta” pelos melhores talentos continua. Os jovens procuram e esperam mais das empresas (mas, se calhar, menos do trabalho?), mas a própria sociedade também: temas como o ESG (em português, governança ambiental, social e corporativa) são de todos, e as empresas não se estão a demitir deles. Tal como de outros: diversidade, bem-estar… A demografia (com Portugal já com o “título” de país mais velho da Europa) também preocupa e não parece haver alternativa à imigração. O que traz desafios, desde logo de comunicação. Surge também o tema da formação, do upskilling, do reskilling. Novas competências, precisam-se. Com os líderes em destaque. O ambiente é de incerteza e rápida mudança; as empresas organizam e reorganizam, quase sem tempo para testar.
No meio disto, no centro do furação, a Gestão de Pessoas (foi esse, aliás, o tema da Conferência Human Resources de Março de 2023), mas será que já é, de facto, valorizada nas empresas? Quantos líderes de Pessoas estão nos conselhos de administração, nos boards? Há cada vez mais, é verdade, mas continuam a ser a excepção.
O almoço realizou-se no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, e contou com a presença dos conselheiros: Ana Gama Marques (Altice/MEO), Catarina Tendeiro (Hovione), Inês Madeira (Grupo FHC), Joana Pita Negrão (Nova SBE), Marco Serrão (Galp), Nuno Troni (Randstad), Pedro Ramos (Keeptalent), Pedro Rocha e Silva (Neves de Almeida HR Consulting), Susana Silva (El Corte Inglés) e Verónica Soares Franco (Pestana Hotel Group).
Almoço do Conselho Editorial da Human Resources, artigo publicado n.º 163, de Julho de 2024