Talkdesk: Em nome da inovação

A Talkdesk abriu um laboratório de inovação em Coimbra, o TDX. É o terceiro que abre no País – e o sexto a nível global –, sendo a intenção contratar talento local, mas também trazer para Coimbra profissionais qualificados de outros pontos do país e do estrangeiro.

 

Por Sandra M. Pinto

 

Nascida em 2011, a empresa criada Tiago Paiva e Cristina Fonseca assenta a sua actividade no desenvolvimento de software baseado em cloud para centros de contacto, ajudando as empresas, de forma eficiente, a melhorarem a interacção com os seus clientes. Através da sua plataforma, a Talkdesk permite às empresas a criação do seu próprio centro de contacto, em apenas cinco minutos, e sem a necessidade de servidores, telefones ou quaisquer outros dispositivos além de um computador, o que veio revolucionar o conceito de call center. Ao longo dos últimos anos, a Taldesk tem registado um crescimento exponencial, estando, neste momento, a operar num mercado avaliado em 40 mil milhões de dólares.

Com sete anos, foi a startup tecnológica com ADN português mais rápida de sempre a atingir uma avaliação superior a mil milhões de dólares, tendo ascendido ao estatuto de “unicórnio”. Com mais de 1400 clientes, e somando acima de 30 mil utilizadores, em mais de 50 países, a Talkdesk conta actualmente com cerca de 500 colaboradores a nível global, os quais estão divididos em seis escritórios, nomeadamente em São Francisco, Salt Lake City, Londres e, em Portugal, onde a engenharia é toda desenvolvida nas cidades de Lisboa, Porto e, mais recentemente, Coimbra.

Com a inovação no ADN, desde o início que a Talkdesk se concentrou em liderar a revolução da indústria dos centros de contacto. «Face ao acelerado desenvolvimento tecnológico, devemos agir rápido, sem comprometer a qualidade que distingue o nosso serviço», afirma João Coelho, director de talento do TDX, o novo laboratório de inovação da Talkdesk em Coimbra. Para o responsável, «a missão da Talkdesk é estar na vanguarda da disrupção do sector dos centros de contacto e, com o seu produto, ajudar as empresas a rentabilizarem e optimizarem os seus próprios centros, contrariando a visão de que representam uma fonte de custo, e a ganharem vantagem face aos seus concorrentes», dando como exemplo do reconhecimento do trabalho que a Talkdesk tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos, os prémios recebidos que distinguem a inovação e a liderança, nomeadamente, do CEO da empresa, Tiago Paiva.

 

Próximo destino: Coimbra

Com o dia-a-dia assente em três grandes lemas: “Move fast”, “Do everything it takes” e “Enjoy the ride”, a rotina de trabalho da Talkdesk caracteriza-se, essencialmente, pelo seu ritmo acelerado e dinâmico. «Primamos pela qualidade do produto e estamos sempre à procura de novas oportunidades para aprender mais e evoluir», assegura João Coelho. É nessa estratégia de evolução que a empresa agora abre um laboratório de inovação em Coimbra.

«Coimbra é uma cidade com um forte ecossistema tecnológico ligado às áreas de engenharia de software, algoritmia, inteligência artificial, análise de dados e ciências da computação», revela o responsável, quando questionado sobre o porquê da escolha desta cidade portuguesa para a inauguração do TDX. «A escolha de Coimbra corresponde a uma aposta estratégica que contraria a tendência de outras grandes empresas, uma vez que representa um investimento fora dos grandes centros metropolitanos, e que visa rentabilizar todo este potencial que a cidade encerra», revela João Coelho.

Por outro lado, esta aposta reforça o relacionamento da empresa com a Academia, «uma vez que a Universidade de Coimbra se afigura como um polo de conhecimento de referência a nível nacional, nomeadamente nas áreas de interesse para a Talkdesk». Com o lançamento do TDX, foi estabelecida uma parceria com a Universidade de Coimbra que permitirá a aproximação de ambas, com vista ao desenvolvimento de projectos conjuntos. «Para estar na vanguarda do nosso sector e manter essa posição, precisamos de equipas multidisciplinares e de “sangue novo” que estejam empenhadas em melhorar as soluções atuais, assim como a experiência do cliente, por meio de novas tecnologias», refere João Coelho.

Leia a reportagem na íntegra na edição de Março da Human Resources.

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