COVID-19. Portugueses confiam mais nas medidas das empresas do que do Governo

A maioria (80%) dos portugueses tem receio que a pandemia tenha um impacto negativo na estabilidade profissional. Os dados são de um estudo da Randstad, que avalia o impacto da COVID-19 em critérios como a conciliação, estabilidade profissional e digitalização.

 

Para José Miguel Leonardo, CEO da Randstad, este resultado não é uma surpresa «Se recuarmos a 2015, ano em que fizemos a primeira edição do estudo, a estabilidade profissional era precisamente a sua principal preocupação. Por isso, não é uma surpresa perante o cenário que vivemos que venha a ser novamente eleito como principal ponto de preocupação», sublinhou.

O estudo indica também que menos de metade (49%) dos portugueses acredita que o Governo vá ajudar de forma activa as pessoas que percam o emprego por causa da pandemia.

Em relação às alterações trazidas pela pandemia, 82% portugueses afirma que se adaptaram bem ao trabalho remoto e 76% acredita que as empresas estão a cuidar bem da saúde dos seus colaboradores.

Uma das principais dificuldades apontadas foi a gestão entre a vida profissional e vida familiar.

O estudo da Randstad  revela ainda que 72% dos portugueses confirma que as empresas pedem a sua disponibilidade fora do horário de trabalho.

Este estudo foi apresentado ontem, juntamente com os resultados do Randstad Employer Brand Research para Portugal, no canal de Youtube da Randstad.

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