Dona do Facebook e Instagram despediu 20 colaboradores em Fevereiro, todos pelo mesmo motivo. Saiba porquê (não tem a ver com o modelo de trabalho nem com produtividade)

A Meta, dona do Facebook e Instagram, está cansada de lidar com fugas de informações confidenciais, revela o The Street.

 

Nas últimas semanas, a empresa foi alvo de controvérsia sobre a forma como conduziu a sua primeira ronda de cortes de emprego, que envolve o despedimento de 5% da força de trabalho, com base no (alegado baixo) desempenho.

Antes do início dos despedimentos a 10 de Fevereiro, um memorando interno confidencial, a que o Business Insider teve acesso, revelava que os managers tinham luz verde para despedir colaboradores de alto desempenho se não conseguissem atingir as metas de redução com o despedimento dos colaboradores de baixo desempenho.

Para combater as fugas de informação, a empresa decidiu despedir cerca de 20 trabalhadores que divulgaram “informações confidenciais para fora da empresa”, avança uma notícia do The Verge.

«Quando entram na empresa, dizemos aos colaboradores e relembramos periodicamente que é contra as nossas políticas divulgarem informações internas, independentemente da intenção», afirmou um porta-voz da Meta ao The Verge. «Recentemente, levámos a cabo uma investigação que resultou no despedimento de cerca de 20 trabalhadores por partilharem informações confidenciais fora da empresa, e estima-se que haja mais. Levamos isto a sério e continuaremos a tomar medidas quando identificarmos fugas de informação.»

Esta acção acontece após um memorando interno, a alertar os colaboradores para não divulgarem informações privadas da empresa, ter vindo a público em Janeiro.

«Levamos as fugas de informação muito a sério e tomaremos medidas», disse o Chief Information Security Officer da Meta, Guy Rosen, no memorando divulgado. «Quando as informações são roubadas ou divulgadas, há repercussões que vão além do impacto imediato na segurança. As equipas ficam desmoralizadas e todos nós desperdiçamos tempo que seria mais bem empregue a trabalhar nos produtos e em direcção aos objectivos e missão.»

Rosen também revelou no memorando que a empresa despediu recentemente colaboradores que divulgaram informações confidenciais e avisou que continuará a rescindir o contrato de trabalho de quaisquer outros “leakers” identificados.

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