Edenred: Apoiar os colaboradores quando e como eles precisam

Com as despesas a multiplicarem-se, nem sempre é fácil ajustar todas as necessidades no orçamento e, quando isso acontece, é preciso fazer escolhas que se reflectem na vida das pessoas, mas também na das empresas…

 

Nas últimas semanas, a Confederação Nacional das Associações de Pais deu conta do aumento das dificuldades das famílias devido às despesas com material escolar, numa altura em que o aumento dos preços alavanca um recorde de pedidos de ajuda. O Barómetro Europeu sobre Pobreza e Precariedade, da Ipsos, veio revelar que um em cada dois portugueses actualmente empregados sente que o seu salário não cobre todos os seus encargos. Nessa linha, o barómetro revela que 38% dos inquiridos não fazem três refeições por dia, 39% deixaram de comprar carne para poupar dinheiro e 10% recorrem a associações de caridade para obter alimentos.

Na mesma linha, no estudo “Hábitos de consumo, despesas e subsídio de alimentação”, realizado pela Netsonda para a Edenred e que concluiu que os portugueses gastam em média 373 euros em alimentação por mês, seis em cada 10 inquiridos revelaram estar a cortar na alimentação, incluindo a compra de menos produtos nos supermercados, a redução da quantidade e das porções das refeições, bem como a sua menor qualidade nutricional.
Quando se corta na qualidade da alimentação, corta-se na saúde e no bem-estar, num claro prejuízo próprio, mas também colectivo, pela perda de produtividade, aumento do absentismo e da despesa de saúde que lhe sucedem. É, assim, do maior interesse das empresas garantir o bem-estar holístico dos seus colaboradores, assegurando que têm poder de compra em determinadas áreas.

As empresas têm que oferecer pacotes de remuneração adequados, englobando soluções que aumentem a liquidez das pessoas, sem sobrecarregar a tesouraria das organizações e cumprindo metas orçamentais.

 

Como aumentar o poder de compra?
A melhor forma para aumentar o poder de compra dos colaboradores é através da atribuição de vales sociais. Esta ferramenta destina-se a apoiar os colaboradores em áreas consideradas críticas – como alimentação, infância, educação e formação, saúde ou apoio social – beneficiando, por isso, de um enquadramento fiscal próprio.

 Por exemplo, o valor atribuído através de um vale social Creche (para encargos com filhos até aos seis anos) tem isenção total de TSU e majoração de 40% de IRC para a empresa, e isenção total de TSU e de IRS para o colaborador. Com um vale Estudante, estão ambos isentos de TSU. No final, a empresa tem menos encargos, o colaborador recebe mais valor líquido.

E não associe o termo “vale” a um pedaço de papel. A digitalização chegou em força a este sector e, além dos cartões electrónicos, hoje existem até soluções em formato wallet, como as da Edenred, que permitem que tanto empresa, como colaborador giram e usufruam dos seus benefícios de forma totalmente digital.

As empresas devem começar por definir uma política de benefícios extrassalariais que espelhe os seus valores, dê resposta às suas grandes preocupações – como garantir que todos os colaboradores têm acesso a uma alimentação adequada, formação e saúde –, e que tenha flexibilidade para ir ao encontro das necessidades individuais. Com este tipo de mecanismo, conseguem apoiar os colaboradores em despesas que representem uma grande fatia do orçamento familiar, sejam elas relacionadas com a educação dos filhos, formação do próprio ou o apoio aos pais.

 

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Benefícios Flexíveis” na edição de Setembro (n.º 153) da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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