Energizar as pessoas e promover o espírito de equipa

Fator N. Assim se chama o evento de teambuilding que a NOS está a promover e que envolve 81 equipas e 923 colaboradores, que aceitaram participar numa espécie de Jogos Sem Fronteiras. O foco está em energizar as pessoas e promover o espírito de equipa, mas, ao mesmo tempo, reforçar os valores corporativos e desenvolver competências.

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

Iniciativa de envolvimento, energização e diversão, organizada pelo Departamento de Pessoas e Organização da NOS, o Fator N surge da convicção de que «quando trabalhamos unidos, com o mesmo propósito, se revela o melhor que há em nós, o Fator N». E o “Fator N” mais não é do que do que «aquilo que nos distingue», explica Isabel Carla Silva, manager de Cultura & Comunicação Interna da empresa de Telecomunicações. E concretiza: «N de característica, a nossa característica diferenciadora, que faz a diferença; N de atitude, que representa o nosso comportamento e a forma de agirmos, é manifestação de coragem, de ousadia, de ambição, dedicação, resiliência e confiança; e N de força, representando o espírito de união, de equipa e de missão. É a fortaleza, o talento e o poder do grupo que constrói, que enfrenta desafios, que supera dificuldades, que apoia nas dores e celebra nas alegrias. N de NOS.»

A primeira edição do Fator N remonta a 2015, a segunda realizou-se em 2017 e a terceira está agora a ser promovida, com o maior interregno a ser justificado pela pandemia. Mas o seu propósito e relevância mantêm-se intactos. Isabel Silva partilha uma ordem de razão e uma ordem de coração para voltar a promover esta iniciativa:

«A ordem de razão é precisamente o tempo. Tendo sido lançado em 2015, pelo sucesso e impacto verificado junto das pessoas, percebeu-se de imediato que era uma iniciativa a dar continuidade. Isso materializou-se dois anos depois, com a segunda edição. Queríamos criar uma tradição de Fator N, mas a pandemia de COVID-19 veio inviabilizar a sua continuidade. Assim, há seis anos que a NOS não realiza esta iniciativa e há três que não junta e envolve toda a organização no mesmo espaço e espírito, por motivos de força maior. E naturalmente que, entretanto, há novos colaboradores, que não tiveram oportunidade de conhecer esta faceta da organização e experienciar o maior evento de teambuilding corporativo.»

Já a ordem de coração é a felicidade. «O efeito anti-stress ou, melhor, o efeito das hormonas da felicidade – serotonina, endorfina, ocitocina e dopamina – que esta iniciativa proporciona, permite-nos energizar e revitalizar as nossas pessoas, algo ainda mais necessário no contexto actual pós-pandemia. Em linha com isto, as histórias, as memórias, as emoções positivas e os resultados de alto impacto de cada uma das edições anteriores, claramente evidenciaram que o Fator N tem ingredientes de sucesso e de felicidade nos quais a NOS, enquanto organização “people first”, investe e dá continuidade», garante. «Valorizamos as nossas pessoas e o Fator N evidencia, de forma clara, aquilo que “a espuma dos dias” nem sempre nos dá espaço para vermos tão nitidamente: que somos “um espectáculo de equipa”. E as equipas são compostas por pessoas, cujo bem-estar, emoções e trabalho é influenciado por uma série de diferentes factores, nomeadamente externos. Assim, porque uma empresa é um organismo vivo feito de pessoas, a actualidade e o impacto da iniciativa não poderiam ser mais prementes e intemporais.»

O mesmo conceito, com várias novidades
Não obstante a relevância que o Fator N mantém, é inquestionável que, de 2015 para cá, a realidade mudou, nomeadamente o mundo do trabalho. Isso fez com que a iniciativa também evoluísse. «Crescemos e aprendemos com a experiência e com a vivência, com os contextos e com as mudanças, e a aplicação desse crescimento e aprendizagem é importante para evoluir e apresentar uma versão melhor», reconhece a manager de Cultura & Comunicação, revelando algumas das actualizações que fizeram: «Por exemplo, pensar em desafios mais inclusivos, que se prestassem à participação de diferentes tipos de pessoas. A edição de 2015 foi dedicada à música e a de 2017 ao futebol. Desta vez, com os “Jogos à Maneira“, quisemos trazer desafios em que todos se sentissem à vontade para participar. Este mindset também veio reflectir todo o trabalho desenvolvido internamente ao nível das lideranças, da diversidade de pessoas e interesses, do cuidado com a saúde e o bem-estar e do Employee Engagement, Employee Brand Pride, Employee Branding », concretiza.

Outra novidade foi a criação de três papéis diferenciados. Mantendo a variável de constituição de equipa – porque é de espírito de equipa e do poder de grupo que se trata –, no Fator N 2023 surgiu o papel de manager, mental coach e influencer, cada um contribuindo à sua maneira. Isabel Silva explica:

«O “manager à maneira” tem um papel mais estratégico, gere a equipa, organiza os seus elementos e as suas actividades e certifica-se que todos estão alinhados e informados sobre o que vai acontecer. O “mental coach à maneira” tem um papel mais emocional, motiva e energiza todos os elementos da equipa, transmitindo confiança, incutindo coragem e optimismo. Já o “influencer à maneira” tem um papel mais social, partilha os momentos vividos em equipa com orgulho, trazendo a exposição, os seguidores e muitos likes. Desta forma, foi criado espaço para cada um fazer aquilo que mais gosta, aplicar ou desenvolver novas competências», completa.

A responsável partilha ainda uma outra actualização: criar temáticas por jornada, associando os eixos estratégicos do negócio aos temas dos jogos. «De uma forma descontraída, trouxemos para as provas alguns desafios e objectivos da empresa que só “equipas à maneira” conseguem alcançar.»

Leia o artigo na íntegra na edição de Julho (nº. 151) da Human Resources, nas bancas. 

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.