
Estudo revela que a maior parte das empresas não implementou soluções de segurança para o trabalho remoto
A Check Point divulga as conclusões do mais recente estudo sobre a segurança do trabalho remoto.
Com a participação de mais 1200 profissionais de segurança TI de todo o mundo, o estudo pretende examinar como a transição para o trabalho remoto tem alterado as práticas de segurança das organizações, dos utilizadores, dos dispositivos e das formas de acesso. Com as ameaças a aumentar em número e sofisticação, muitas organizações não têm conseguido acompanhar a evolução com soluções de segurança que assegurem a melhor conectividade e segurança para os trabalhadores remotos.
A nível global, a Check Point destaca as seguintes conclusões:
Falhas na segurança de acesso remoto: 70% das organizações permitem acesso a aplicações da organização a partir de dispositivos pessoais, como dispositivos sem gestão central ou dispositivos BYOD (bring your own device). Apenas 5% dos inquiridos dizem utilizar todas as medidas de segurança recomendadas para o acesso remoto.
A necessidade por segurança no acesso à internet: 20% dos inquiridos afirmam não utilizar nenhum dos 5 métodos recomendados para proteger os utilizadores remotos enquanto navegam pela internet, e apenas 9% utilizam todos os 5 métodos de proteção contra ataques iniciados na internet.
A falta de proteção contra ransomware: 26% dos inquiridos não têm uma solução endpoint que consiga detectar e impedir automaticamente ataques de ransomware. 31% não utilizam qualquer um dos métodos acima mencionados para prevenir que a informação sensível da empresa saia do seu perímetro.
Segurança de E-mail e dispositivos móveis: Apenas 12% das organizações que permitem acesso às organizações através de dispositivos móveis utilizam uma solução de protecção móvel contra ameaças. Isto demonstra o quão expostas estão as organizações à rápida evolução dos ciberataques de 5ª geração contra os trabalhadores remotos.
De forma geral, em 2021, os investigadores dão conta de um aumento de 50% do número de ataques por semana contra redes empresariais. Em Portugal, o aumento foi de 81% em relação ao ano anterior. Como os ciberataques estão mais sofisticados e exploram cada vez mais o ambiente de trabalho remoto, as empresas precisam de soluções de cibersegurança consolidadas que fortaleçam as suas defesas e melhorem a agilidade contra estes ataques.