
Falta de entendimento em questões laborais determinam voto contra do PCP no Orçamento de Estado 2022
O anuncio foi feito hoje por Jerónimo de Sousa que decidiu votar contra o Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, abrindo assim um cenário de crise politica com eleições antecipadas.
“Portugal não precisa de um orçamento qualquer, precisa de resposta aos problemas existentes que se avolumam à medida que não são enfrentados. Há condições e meios para lhes responder. Neste contexto, face ao quadro de compromissos e sinais dados, o PCP votará contra este Orçamento do Estado”, afirma o secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa.
Os temas que estão em debate e que não tiveram acordo entre o PCP e o Governo de António Costa foram diversos, com particular enfoque para o salário minimo e o aumento das pensões.
O PCP considera ter havido pouca abertura para as alterações propostas em matéria de reforço do SNS, de alterações da lei laboral e ao nível de aumentos salariais. Neste último tema Jerónimo lembrou que o salário mínimo em Espanha subirá para cerca de 1000€ e que, na Alemanha, poderá aumentar cerca de 25%
«Portugal não precisa de um OE qualquer, precisa de resposta aos problemas existentes que se avolumam à medida que não são enfrentados. Há condições e meios para lhes responder. Nesse contexto, face ao quadro de compromissos e sinais dados, o PCP votará contra este OE», revelou.