Formar para valorizar

A formação contínua é muito mais do que um mero dever das empresas. É um investimento e uma oportunidade para a empresa: por um lado, estão a dotar os seus colaboradores de novas competências que lhes vão permitir evoluir e, por outro, estão a demonstrar a sua preocupação com os seus colaboradores, contribuindo para uma maior motivação no trabalho.

 

Por Gabriel Augusto, director da FLAG

 

Numa altura de grande turbulência nos negócios, assistimos a um novo darwinismo empresarial, no qual sobrevivem as empresas que melhor se conseguem adaptar à mudança. A actualização permanente permite atenuar as constantes mudanças que ocorrem nas empresas, dotar os colaboradores de novos conhecimentos e competências, tornando-os capazes de manusear ou usufruir de novas ferramentas úteis para o desempenho da sua profissão. Por tudo isto, a formação deve ser encarada por cada organização como um investimento, com benefícios claros nos índices de produtividade e competitividade da empresa, e na valorização dos próprios recursos humanos.

A estas vantagens acresce a obrigação legal, que, por um lado, incube as empresas de promover a qualificação do trabalhador e assegurar o direito individual à formação, e, por outro, reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo trabalhador.

Mesmo assim, e apesar da obrigação legal, muitas horas de formação ficam por administrar, talvez por desconhecimento das soluções existentes no mercado, prejudicando o desenvolvimento dos colaboradores e o consequente crescimento das empresas.

Claro que a formação por si só não é uma garantia de evolução. Para o sucesso da mesma, é fundamental encontrar-se o parceiro ideal. As organizações devem ter em conta os objectivos a alcançar e as áreas de intervenção, e, com estas premissas em mente, deve-se optar por empresas certificadas, de referência e que apostem, também elas, em formadores reconhecidos no mercado, capazes de ensinar com base na sua experiência e conhecimentos reais.

Para melhor servir os seus clientes, as empresas de formação, independentemente da sua área, devem adaptar os seus programas às necessidades dos profissionais e das empresas, não só do ponto de vista da oferta formativa, como também das metodologias aplicadas.

Para se alcançarem os resultados esperados no campo da oferta formativa, é fundamental antecipar as novas tendências e depois encontrar os melhores profissionais do mercado, aqueles que conseguem passar as mensagens certas e o conhecimento do mercado através do saber fazer.

Em relação à metodologia, a formação pretende-se cada vez mais prática, baseada em projectos, e totalmente adaptada às funções desempenhadas pelos participantes no seu dia-a-dia profissional. É também determinante que a formação não se limite às competências técnicas, endereçando os três vectores do saber: saber-saber, saber-fazer e saber-ser.

Perante as necessidades e agitação do dia-a-dia, cabe às empresas de formação assumir o compromisso de acompanhar os seus clientes, sejam empresas ou individuais, em todas as fases do processo formativo, compreendendo as suas necessidades específicas e traduzindo-as em soluções eficazes e eficientes, para uma total satisfação e adequação da solução formativa à especificidade de cada situação, em termos de necessidades, participantes e resultados pretendidos.

Às empresas de formação, cabe a responsabilidade de serem criativas e flexíveis, de modo a oferecer formatos à medida de cada cliente, 100% ajustados do ponto de vista dos conteúdos programáticos, da metodologia, da duração, do horário e, inclusivamente do local de formação.

Com a vontade de todas as partes e cumpridos os requisitos necessários, é “pôr mãos à obra” e formar para valorizar.

 

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