Geração Z: humanos e máquinas devem trabalhar em conjunto

É o que defende a maioria dos alunos que participaram num estudo da Dell Technologies, que revela as perspectivas dos jovens sobre a tecnologia e sobre os futuros empregos.Conheça as principais conclusões.

 

O estudo da Dell Technologies, que contou com mais de 12 mil alunos do secundário ou do ensino superior em 17 países, destaca que os pós-millennials, nascidos após 1996 e conhecidos como a Gen Z, têm um conhecimento profundo da tecnologia e do seu potencial transformador da forma como trabalhamos e vivemos. No entanto, temem não ter a experiência de trabalho necessária para uma contratação e procuram maior interação humana num local profissional.

Por outro lado, 89% está ciente que a parceria entre humanos e máquinas vai ser uma realidade; sendo que 51% acredita que os humanos e as máquinas devem trabalhar em conjunto como equipas integradas, enquanto 38% olha para as máquinas como ferramentas para que os humanos possam utilizar à medida que são necessárias.

Entre as principais conclusões, de destacar ainda:

– Apesar desta geração ser conhecida pela proximidade que têm das redes sociais e tecnologias, 43% dos membros da Geração Z querem mais interação humana no local de trabalho, enquanto que comunicação através do telefone/telemóvel, apps de mensagens ou serviços de mensagens escritas são preferíveis por 21% dos inquiridos.

– Além disso, mais de metade (53%), assinala que prefere trabalhar na empresa e não em casa e 58% preferem trabalhar como parte de uma equipa, e não isoladamente.

– Muito embora a Gen Z demonstre confiança nas suas competências técnicas, revelam-se preocupados com a hipótese de não contarem com os soft skills que os empregadores procuram. E 94% dos preocupa-se também com a hipótese de não terem a experiência que os empregadores procuram, apesar de 73% classificar a sua literacia tecnológica como boa ou excelente.

– Relativamente à tecnologia no trabalho, 91% refere que a tecnologia disponibilizada por um colaborador é um factor determinante na escolha entre diferentes oportunidades de emprego. Dos inquiridos, 80% quer trabalhar com acesso a tecnologias inovadoras e dessa percentagem, 38% estão interessados em carreiras no sector de Tecnologias da Informação (TI), 39% em cibersegurança e 46% aspiram a fazer pesquisa e desenvolvimento na área tecnológica.

– A maioria dos jovens (98%) já utilizaram a tecnologia como parte da sua educação formal, ou seja na escola ou no trabalho.

 

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