
Gi Group Holding: Inovação e talento em foco
A Gi Group Holding está na vanguarda da transformação do outsourcing. A empresa redefine estratégias, melhorando a eficiência para responder às necessidades das organizações modernas.
O mercado de outsourcing tem vindo a transformar-se profundamente nos últimos anos, deixando para trás a imagem de uma mera ferramenta de corte de custos para se afirmar como uma solução estratégica que combina eficiência, inovação e acesso a talento especializado. Quem o afirma é Tiago Baldaia, business director da Gi BPO, unidade de Business Process Outsourcing da Gi Group Holding. Num cenário económico em constante mutação, o outsourcing revela-se não só uma resposta às exigências operacionais das empresas, mas também um motor de adaptação às tendências do mercado de trabalho.
Tiago Baldaia destaca uma mudança significativa no papel desta prática nas organizações. «Nos últimos anos, o outsourcing evoluiu de uma estratégia puramente de redução de custos para um modelo mais estratégico, focado em eficiência, inovação e acesso a talento especializado», explica. Esta transição reflecte a necessidade crescente das empresas de se manterem competitivas num ambiente globalizado, onde a flexibilidade e a capacidade de resposta ganham relevância ao lado da gestão financeira.
Entre as tendências que mais se destacaram neste período, Tiago Baldaia aponta «a logística, Shared Services, o crescimento do Business Process Outsourcing (BPO) e BTO (Business Transformation Outsourcing)». Estes elementos indicam uma evolução no sector, com foco na optimização de processos e na adaptação às demandas do mercado.
Porquê o outsourcing?
Mas o que leva, actualmente, as empresas a recorrer ao outsourcing? Segundo Tiago Baldaia, os motivadores são múltiplos e vão além da simples economia financeira. «As empresas recorrem ao outsourcing principalmente para aumentar a eficiência operacional, reduzir custos fixos, ter acesso a expertise especializada e garantir maior flexibilidade na gestão de recursos humanos», afirma. Estes factores atendem às necessidades de um mercado dinâmico, onde agilidade e qualidade são essenciais.
Além disso, outros elementos pesam na decisão, como «compliance regulatório, rapidez na resposta a picos de trabalho e capacidade de inovação». Num ambiente de regras laborais e fiscais mais complexas, o outsourcing oferece uma solução prática para lidar com variações na demanda e introduzir melhorias sem sobrecarregar as estruturas internas das empresas. A capacidade de inovação trazida é um benefício adicional, frequentemente acompanhado de novas tecnologias e métodos.
Sectores e soluções à medida
A Gi Group tem consolidado a sua presença em vários sectores, como a banca e serviços financeiros, indústria, logística, tecnologias de informação, retail e atendimento ao cliente. Os mesmos procuram soluções de outsorcing para garantia de continuidade operacional dentro dos níveis de serviço desejados, adaptando-se a desvios produtivos devido a factores como a sazonalidade e beneficiando das melhores práticas de mercado adoptadas por empresas do sector.
A Gi BPO destaca-se pela capacidade de oferecer soluções adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, seja na gestão de centros de contacto ou na optimização de cadeias de abastecimento. Este enfoque personalizado reforça o seu papel como parceiro estratégico nos sectores em que actua.
O crescimento nacional do BPO
«A adopção do Business Process Outsourcing (BPO) tem crescido em Portugal, especialmente em funções alvo de padronização ou com carácter pontual», observa Tiago Baldaia. Este aumento reflecte uma procura por soluções que oferecem flexibilidade em resposta às pressões do mercado.
Entre os benefícios mais valorizados pelos clientes portugueses, o business director da Gi BPO destaca «eficiência operacional, optimização de custos, escalabilidade e acesso a tecnologia de ponta». A escalabilidade permite ajustar rapidamente os recursos às necessidades da empresa. Já o acesso a tecnologias avançadas, frequentemente providenciadas pelos fornecedores de outsourcing, reduz a necessidade de grandes investimentos em infra-estrutura própria.
Desafios da integração cultural
Com a evolução do mercado de trabalho, as empresas têm demonstrado uma preocupação crescente em integrar os profissionais de outsourcing na sua cultura organizacional. Tiago Baldaia confirma esta tendência: «Sim, há uma crescente preocupação em integrar os profissionais de outsourcing na cultura da empresa». Para alcançar esse objectivo, as organizações recorrem a iniciativas como «comunicação transparente, formação contínua e envolvimento nos valores e missão da organização».
No entanto, este processo não está isento de obstáculos. «Os desafios envolvem a construção do sentimento de pertença e o alinhamento com as práticas internas», reconhece Tiago Baldaia. Estes aspectos requerem esforços para assegurar que os trabalhadores externos se sintam parte da organização, promovendo coesão e compromisso.
Formação e motivação em acção
Para garantir o desenvolvimento contínuo e a motivação dos profissionais em regime de outsourcing, a Gi Group aposta numa abordagem estruturada, «em programas de formação contínua, acompanhamento próximo por parte dos gestores, planos de carreira e reconhecimento do desempenho», detalha Tiago Baldaia. Além disso, incentiva «um ambiente de trabalho colaborativo» e oferece «benefícios que promovem o bem-estar dos profissionais». Estas estratégias visam aumentar a satisfação dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do serviço prestado aos clientes, gerando benefícios mútuos.
Tecnologia e flexibilidade como aliadas
«A inteligência artificial e o machine learning são e vão continuar a ser tecnologias cada vez mais utilizadas, sobretudo em contextos de trabalho altamente padronizados », sublinha Tiago Baldaia. «As máquinas têm a capacidade de aumentar a produtividade e de reduzir significativamente os erros», trazendo ganhos operacionais.
A empresa desempenha um papel activo junto dos clientes. «Nos sectores onde estes modelos são mais comuns, apoiamos também os nossos clientes na integração destas ferramentas mostrando-lhes as mais valias da automação de determinadas tarefas, deixando para as pessoas aquelas em que podem acrescentar verdadeiramente valor», explica o business director. Este modelo contribui também para uma maior eficiência das operações, «o que é também um dos nossos grandes objectivos junto dos nossos clientes».
A pandemia acelerou a adopção de modelos de trabalho remoto e híbrido, e a Gi Group adaptou-se a esta nova realidade. «A empresa disponibiliza soluções que facilitam a gestão de equipas remotas, incluindo ferramentas de monitorização de desempenho, plataformas digitais para comunicação e acompanhamento, e suporte na adaptação das políticas de trabalho híbrido», afirma Tiago Baldaia. Estas soluções atendem à crescente necessidade de flexibilidade nas organizações.
Horizontes de desafios e oportunidades
Olhando para os próximos anos, Tiago Baldaia identifica tanto desafios como oportunidades para o outsourcing em Portugal. «Os principais desafios incluem a adaptação às mudanças regulatórias, a gestão eficaz de talento num mercado competitivo e a necessidade de maior personalização dos serviços», enumera. Por outro lado, as perspectivas são positivas: «As oportunidades passam pelo crescimento da automação, pelo aumento da procura por soluções flexíveis e pela internacionalização de serviços».
Como mede a Gi Group o sucesso dos seus serviços? Para Tiago Baldaia, os indicadores-chave são claros: «Os principais KPIs incluem eficiência operacional, redução de custos, tempo de resposta na colocação de profissionais, satisfação do cliente, retenção de talento e melhoria da produtividade das equipas». Estes critérios reflectem o compromisso da empresa em alcançar resultados mensuráveis para os seus parceiros.
A Gi Group posiciona-se como um parceiro estratégico, capaz de antecipar tendências e oferecer soluções que combinem inovação, eficiência e proximidade com os seus clientes e profissionais. O futuro reside num equilíbrio entre tecnologia e humanidade, ao serviço das empresas e das pessoas.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Outsourcing” que foi publicado na edição de Abril (nº. 172) da Human Resources.
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