Grupo Ageas inaugura hoje a sua nova casa, com um conceito evolutivo. Mostramos tudo e a responsável de Marca explica
A primeira pedra do novo edifício Ageas Tejo foi lançada em 2019, marcando o início do que será “um novo futuro” para os colaboradores do Grupo Ageas Portugal. As instalações de Lisboa foram inauguradas hoje e, nos próximos meses, será a vez do Porto. A aposta é num conceito evolutivo, que a responsável de Comunicação, Marca e Cultura Organizacional do Grupo, Inês Simões, explica.
Por Ana Leonor Martins
Não obstante o investimento nos novos escritórios, que já estava previsto antes da pandemia, o objectivo não é que os colaboradores vão trabalhar todos os dias para o edifício. «Seria impensável exigir isso», realça Inês Simões, que partilha que isso «nem seria possível, uma vez que o edifício não foi projectado com esse propósito, mas sim para proporcionar as condições necessárias para um dia de trabalho confortável, colaborativo, dinâmico.»
O que motivou a aposta de mudar de edifício?
A aposta numa nova sede e num conceito evolutivo no que diz respeito ao formato e modelo de trabalho já estava pensada e iniciada muito antes da pandemia. O dia do lançamento da primeira pedra do novo edifício Ageas Tejo em 2019, em Lisboa, marcou, assim, o início de um novo futuro para os nossos cerca de 1300 colaboradores.
O objectivo era que este novo espaço fosse adequado e adaptado às circunstâncias de trabalho actuais e futuras. Além disso, sentimos a necessidade de juntar os colaboradores de todo o Grupo Ageas Portugal de Lisboa, num único edifício, à semelhança do que acontecerá também no Porto, já nos próximos meses
Como está organizado o espaço?
O edifício Ageas Tejo conta com um total de 17.400 metros quardados, distribuído por 12 pisos – dois dos quais disponíveis para entidades externas – e um rooftop com uma vista para o Tejo.
Os pisos exibem diversas tipologias de espaços de trabalho, mobiliário e outros elementos dispostos para promover a colaboração, a produtividade, a criatividade e o bem-estar das equipas ao longo do seu dia de trabalho. Cada piso dispõe de workstations, salas de reunião formais, meeting pods, mesas altas, mesas baixas, phone booths e acoustic booths. Adicionalmente, disponibilizam-se copas e espaços informais, sofás, cacifos individuais, office corners e varandas exteriores.
Quais as diferenças fundamentais em relação ao anterior?
Existem várias diferenças. A principal é que, anteriormente, os colaboradores não se encontravam todos no mesmo edifício e com este novo espaço é possível todos os colaboradores das diferentes marcas numa sede única.
Depois, existem diferenças ao nível da construção, uma vez que todo este novo edifício foi construído de forma sustentável, tendo até já ganho o Prémio Construção Sustentável e Eficiência Energética, uma das categorias dos Prémios SIL do Imobiliário 2021.
E, claro, existem diferenças ao nível da disposição do espaço, das comodidades existentes e das formas de trabalhar, sendo que no edifício anterior cada colaborador tinha o seu sítio fixo e neste novo edifício isso deixa de existir.
Adicionalmente, também temos, por exemplo, um espaço dedicado à saúde e bem-estar dos colaboradores, que contempla três gabinetes médicos, destinados a consultas de Medicina no Trabalho e Medicina Curativa e prestação de serviços de saúde e bem-estar – fisioterapia; osteopatia; entre outros.
O que considera mais inovador?
Este novo edifício Ageas Tejo é inovador em vários aspectos. Não só ao nível da construção e arquitectura, mas também por todas as comodidades, espaços dinâmicos, tecnologia e possibilidades que oferece. Mas diria que uma das coisas mais inovadoras neste novo edifício é o facto de os membros da Comissão Executiva terem, também, optado por trabalhar em open space. Seria de esperar que tivessem o seu próprio gabinete, como acontece na maioria das empresas, mas aqui a filosofia do open space acaba por ser transversal a toda a empresa.
O foco na sustentabilidade também é inovador, tendo o edifício sido projectado de forma a cumprir os critérios necessários para a Certificação BREEAM e a classificação energética de nível A. O novo edifício está, assim, preparado com tecnologia necessária para gerir de forma eficiente os nossos consumos de energia, água e produção de resíduos, garantindo, ao mesmo tempo, todas as condições de bem-estar para os colaboradores.
Destaco, também, a aposta nos espaços verdes, sobretudo, a horta “Plantar o Amanhã”, um espaço sustentável, social e inclusivo, que incentiva a interacção e proximidade entre colaboradores, possibilitando a aprendizagem e desenvolvimento de novas competências. Esta será gerida com o apoio da Associação BIPP – Inclusão para a Deficiência e dos colaboradores. Nos pisos existem também floreiras de forma a tornar o espaço mais acolhedor e, simultaneamente, ajudar a filtrar o ar.
Referência ainda para dois espaços comuns: a cafetaria e restaurante, que têm como objectivo disponibilizar um serviço de restauração focado na qualidade, diversidade e sustentabilidade. E será explorado em parceria com a Associação Crescer e Associação VilaComVida – Café Joyeux, duas organizações sociais referência na inclusão social no sector alimentar.
Por fim, igualmente no nosso pilar estratégico da Sustentabilidade e posicionamento no apoio à cultura, convidamos o artista plástico Bordalo II para desenvolver uma peça para o nosso jardim, que faz parte da série “Big Trash Animals”. A escolha do lobo, está relacionada com a imagem da matilha que representa simbolicamente a comunidade Ageas e ao mesmo a ideia de protecção que é um dos elementos-chave da nossa missão enquanto grupo segurador.
O que quiseram assegurar neste novo espaço de trabalho?
Quisemos, sobretudo, que os colaboradores se sentissem bem neste espaço de trabalho, que tivessem eles próprios vontade de vir trabalhar para o edifício por saberem que encontram um espaço com um ambiente inspirador, flexível, inovador e harmonioso. E claro que para nós estes factores são importantes porque vão, certamente, fomentar a felicidade no trabalho, tópico de relevo que impacta não só a vida profissional como também a pessoal.
Para esta mudança os colaboradores foram ouvidos? Qual sentem que é a expectativa?
Desde o início que procurámos envolver todos os colaboradores. Por exemplo, fizemos um piloto no edifício do Tagus Park, que replicava o ambiente dos novos edifícios, bem como o funcionamento global dos mesmos. Este foi pensado e desenvolvido para espelhar como serão vividas as novas formas de trabalhar nos novos edifícios. Foi uma oportunidade fundamental para testar as diferentes tipologias de postos de trabalho e validar a mudança preconizada, nomeadamente, os seus conceitos e princípios e, ao longo do processo, recolhendo as sugestões dos nossas pessoas para implementação nos novos edifícios.
Todas as ideias foram sempre muito bem aceites por parte dos colaboradores e o feedback sempre muito positivo. Além disto, os colaboradores também puderam escolher o nome dos edifícios, das salas de reunião e da horta, assim como personalizar os seus espaços de trabalho com frases inspiradoras e fotos das próprias equipas através da app de gamificação “Somos Ageas”.
Desde o início achámos muito importante e fizemos mesmo questão de ouvir os colaboradores. Afinal, é um espaço pensado para eles.
Que vantagens acreditam que esta mudança irá trazer?
O modelo de flexwork vai permitir que cada colaborador exerça as suas funções laborais sem estar fisicamente presente no escritório, com flexibilidade de horário e num modelo de trabalho híbrido. Desta forma, a implementação deste modelo procura promover a melhoria do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos colaboradores, o que leva a um ambiente de trabalho mais positivo dinâmico e ágil.
Por outro lado, o modelo free sitting permite a cada pessoa escolher os espaços onde pretende trabalhar durante os diferentes períodos do dia, de acordo com as suas necessidades. Este modelo vai imprimir no edifício uma dinâmica de trabalho ágil e colaborativa.
Esta mudança física é entãi acompanhada pela implementação de um novo modelo de trabalho…
Sim, claramente. E não poderia ser de outra forma. Há coisas que com a pandemia vieram para ficar e a flexibilidade no trabalho é uma delas. Seria impensável exigir que os colaboradores fossem trabalhar todos os dias para o edifício. Aliás, nem seria possível, uma vez que o edifício não foi projectado com esse propósito, mas sim para proporcionar as condições necessárias para um dia de trabalho confortável, colaborativo, dinâmico.
E qual será o modelo? Fixaram dias de trabalho remoto e presencial?
Iremos trabalhar de forma híbrida, com dois dias por semana em trabalho remoto e três dias no escritório.
Acredita que estas factores contribuem para tornar o Grupo Ageas mais atractivo para trabalhar? O que diria que é mais valorizado hoje em dia pelos profissionais?
Acredito que sim. Penso que, através deste novo edifício, o Grupo Ageas Portugal fortalece-se como uma organização única, eficiente e sustentável e focada nas suas pessoas, oferecendo as melhores condições para que possam ser felizes e, ao mesmo tempo, proporcionar o melhor serviço a clientes e parceiros.
Hoje, os colaboradores valorizam muito as questões relacionadas com o bem-estar físico e mental, a flexibilidade no trabalho, a possibilidade de poderem trabalhar em diferentes sítios no edifício, existência de espaços de colaboração, e a preocupação existente da empresa para com temas fulcrais, como por exemplo, a sustentabilidade. O novo edifício do Grupo reúne todos estes aspetos.
Veja qui a galeria de fotos da nova sede do Grupo Ageas Portugal