Há um novo líder dos passaportes mais poderosos do mundo. Não vai adivinhar quem ultrapassou Singapura. Saiba também que posição coupa Portugal

Os países europeus estão a ganhar pontos no índice de passaportes mais poderosos do planeta. O ranking do site VisaGuide.World mostra que Espanha está a avançar um pouco mais do que Singapura, que ocupava o primeiro lugar no popular Índice publicado em Outubro, avança o Euronews.

Alemanha, Itália e França, completam o top 5. Seguidos por Países Baixos, Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca. Portugal surge em 12.º lugar, com uma pontuação de 88.74.

Desde Dezembro, os titulares de passaportes espanhóis podem viajar para 160 países e territórios sem visto. Embora os titulares de passaportes de Singapura possam viajar para 164 países, Espanha ganha pontos pelos muitos locais que pode visitar com apenas um bilhete de identidade no âmbito da União Europeia.

Os titulares de passaportes de Singapura têm acesso, sem visto, a 15 países que Espanha não tem como Burkina Faso, Camboja, Cuba, Indonésia, Quénia, Laos, Myanmar e Tanzânia, entre outros.

Já Espanha pode aceder a 11 países e territórios com isenção de visto que Singapura não pode, como por exemplo São Tomé e Príncipe, Seychelles, Timor-Leste, Ucrânia e Venezuela.

A Alemanha tem acesso isento de visto aos mesmos 160 países do que Espanha (com a aceitação mútua dos dois países), mas Espanha beneficia da facilidade de visto à chegada à Papua-Nova Guiné e ao Togo, enquanto a Alemanha tem de solicitar um visto electrónico.

Tanto o Henley Passport Index trimestral como o VisaGuide.World’s Passport Index examinam o número de destinos a que os titulares de passaportes podem aceder sem visto.

O Henley ainda não publicou a sua última classificação, sendo que apenas considera o número de destinos que podem visitar sem visto, já o VisaGuide.World tem em consideração outros factores, criando uma “pontuação de importância do destino” para cada destino de viagem.

Este factor tem em conta o tipo de política de entrada que o país impõe ao passaporte, visto à chegada, visto electrónico, visto aprovado pela embaixada, viagem sem passaporte ou entrada proibida. Também atribui pontos ao PIB do país, ao poder mundial e ao desenvolvimento do turismo.