ISCTE está a recrutar profissionais para trabalharem em centros de emergência de Lisboa

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa foi a instituição escolhida pela Câmara Municipal de Lisboa para seleccionar os 50 profissionais que vão trabalhar em centros de emergência de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade social e económica elevada, particularmente sem-abrigo, durante a crise da COVID-19.

 

A investigação e o ensino do ISCTE na área das ciências sociais, assim como a sua experiência na formação de quadros para programas de acção humanitária, estiveram na base da sua escolha pela Câmara de Lisboa para seleccionar os candidatos mais capacitados para trabalhar com grupos de risco durante a emergência social.

A Câmara de Lisboa criou centros de acolhimento de emergência «para assegurar uma resposta social aos públicos mais vulneráveis durante este período de pandemia». Os centros vão estar abertos 24 horas por dia, exigindo, por isso, apoio técnico especializado e constante.

De acordo com o Protocolo de Colaboração entre o ISCTE e a autarquia (ver Minuta do Protocolo em anexo), «os recursos humanos da Câmara são, naturalmente, escassos para completar as exigências que esta crise epidemiológica gerou», razão pela qual será necessário contratar meia centena de pessoas para dotar os centros de emergência dos recursos adequados.

Entre as funções que esses profissionais terão que desempenhar contam-se o acompanhamento das necessidades dos utentes, a articulação com as equipas de saúde presentes nos centros de emergência e, também, a gestão logística necessária à concretização das finalidades sociais dos centros. Ser-lhes-á fornecido equipamento de protecção individual adequado às funções a prestar e ao risco concreto de exposição, de acordo com os procedimentos de prevenção, controlo e vigilância definidos. Prevê-se que os contratos de trabalho tenham uma duração entre três a seis meses.

Na selecção que o ISCTE vai realizar entre os candidatos que se apresentarem, será dada preferência aos que tenham experiência de trabalho ou voluntariado com pessoas em situação de vulnerabilidade social e económica, ou que sejam estudantes ou antigos estudantes da instituição de ensino na área das ciências sociais e humanas.

Não havendo lugar a uma assinatura presencial, a troca dos exemplares assinados do Protocolo de Colaboração será concluída na próxima sexta-feira. Pelo ISCTE assinou a reitora, Maria de Lurdes Rodrigues, e pela Câmara Municipal de Lisboa o vereador dos Direitos Sociais, Manuel Grilo.

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