Mais de 40% dos recrutadores considera o aumento das expectativas salariais como a principal razão para a escassez de talento

Mais de 40% (42,67%) dos recrutadores considera o aumento das expectativas salariais como a principal razão para a escassez de talento. A conclusão é do estudo da Michael Page, que apresenta os dados do seu “Estudo Escassez de Talento em Portugal”, que contou com uma amostra de 150 recrutadores de empresas de todas as dimensões em Portugal.

 

Uma das questões do estudo incidiu sobre se o seu sector de actividade perdeu atractividade nos últimos 24 meses, 36% dos inquiridos sente que foi o contrário, ao que o seu sector se tornou mais atractivo e  32% dos inquiridos revela que o seu sector perdeu um pouco a atractividade, mas que continuam a atrair.

Já 22,67% afirma que nada ou pouco mudou e apenas 9,33% concorda com a questão e afirma que o seu setor se tornou menos desejado o que demonstra que o mercado do recrutamento continua em grande actividade para todos os sectores.

Na questão “Para cada um dos perfis seguintes diria que é mais difícil recrutar do que há 24 meses?”, o top 3 de perfis que se tem revelado mais difíceis são: IT/Tecnologia (72,97%); Managers (49,32%); e Recém-Diplomados (43,24%). Sem surpresa, os perfis ligados às tecnologias continuam a ser os mais difíceis de encontrar e os mais procurados seguidos pelas funções de liderança.

Relativamente aos principais motivos para a escassez de talento, 42,67% entende que o mercado evoluiu, as expectativas salariais aumentaram demasiado; 30% dos candidatos não tinha o perfil correto; 12,67% dos candidatos não se candidataram às vagas apresentadas.

Já 9,33% afirma que faz entrevistas mas os candidatos não parecem adequar-se à cultura da empresa; 1,33% entende que o mercado evoluiu – os candidatos não querem mudar de empregoe 4% identifica outro motivo.

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