Médico e Inteligência Artificial estão no top 3, mas sabe qual foi a palavra do ano em 2023?

“Professor” é a Palavra do Ano 2023 escolhida por perto de metade dos cerca de 90 mil participantes na iniciativa lançada pela Porto Editora no final de Novembro, seguida por “médico” e “Inteligência Artificial”, anunciou o grupo editorial.

 

Dos cerca de 90 mil participantes na escolha, através da plataforma online da Porto Editora, 48,1% optou pela palavra “professor”, o que representa cerca de 43 mil votos neste termo, seguindo-se “médico”, com 9,9%, e “Inteligência Artificial”, com 9,8%.

Quando foi divulgada a lista dos dez vocábulos candidatos à “Palavra do Ano”, a palavra “professor” foi justificada pelas “centenas de protestos por todo o país” pela “valorização da profissão”.

A questão reivindicativa justificou também a presença de “médico” entre as prováveis palavras do ano, pelo facto de os “médicos continuarem a reivindicar melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“Inteligência Artificial”, que ficou em terceiro lugar, foi justificada pela generalização do acesso a este software, levantando “questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso”.

A primeira metade da classificação final é completada com “inflação”, no 4.º lugar, com 7,9%, e “habitação”, no 5.º, com 6,7%.

Na segunda metade da tabela ficaram “conflitos” (5,8%), “jornada” (3,5%), “clima” (3,3%), “demissão” (2,8%) e, no último posto, “Navegadoras”, termo pelo qual ficaram conhecidas as jogadoras da selecção portuguesa de futebol feminino, que recebeu 1,6% das intenções dos cibernautas participantes na escolha.

A eleição online d’”A Palavra do Ano” existe há 15 anos, numa iniciativa da Porto Editora.

“Guerra” foi a palavra escolhida no ano passado. Em edições anteriores saíram vitoriosas as palavras “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).

Ler Mais