Não sabe se deve aceitar uma proposta de emprego? Pondere (seriamente) estes 7 factores

Na altura de escolher se devemos ou não aceitar uma proposta de emprego parece que as ideias se tornam pouco claras e a desordem ganha lugar, mas não é necessário desesperar. Estes sete factores ajudam no momento da escolha e facilitam o processo.

 

Ponderar é essencial assim como ser uma pessoa assertiva. Para tal, é preciso ter em conta vários aspectos para além do salário, mais precisamente os que vão ou não proporcionar a sua satisfação profissional.

Como em todas as outras decisões, deve começar-se por fazer uma lista de vantagens e desvantagens e não deixar que a euforia ou entusiamo corrompam o pensamento. Uma oferta de emprego não deve ser tida de ânimo leve, visto que o trabalho é o local onde passamos a maior parte do tempo e o ambiente profissional tem capacidade de alterar a forma como nos sentimos na vida.

A oportunidade de concretizar um sonho pode fazer com que se cometa o risco de aceitar de imediato uma proposta sem ter em conta o que é oferecido pela empresa. Por vezes, a remuneração não está de acordo com a experiência ou formação académica do candidato, o que deve ser considerado, bem como os objectivos de carreira.

Outra das convicções que temos, por vezes errada, é que empresas de renome oferecem boas condições de trabalho, ambiente laboral saudável e remuneração adequada, o que pode não acontecer. A cultura e valores da organização para a qual se pondera trabalhar é também importante no momento de avaliar a proposta.

Dar tempo e identificar de que forma o novo emprego vai afectar a vida pessoal também não pode ser deixado de lado. Existe sempre o risco de aceitarmos um emprego que não se adequa à nossa personalidade ou necessidades, o que, a longo prazo, acaba por gerar frustração, irritabilidade e infelicidade, daí a importância de:

  1. Fazer uma pesquisa sobre o possível empregador;
  2. Considerar o salário;
  3. Listar benefícios e regalias;
  4. Avaliar a possível progressão de carreira;
  5. Tentar conhecer o ambiente de trabalho com actuais ou antigos colaboradores da empresa;
  6. Calcular os custos de deslocação;
  7. Confirmar o que é esperado de si.

 

Depois de pesar todas as condicionantes, é chegada a parte de entender que nenhuma oferta será perfeita e, por vezes, é necessário arriscar. Caso os prós superem os contras não terá dúvidas, assim como se a situação for inversa. Porém, pode acontecer que a função pareça adequada, mas a oferta não é o que esperava, neste caso, existe sempre a hipótese de negociar as condições da proposta.

Ainda que nem todas as organizações estejam dispostas a ceder em determinados aspectos, qualquer colaborador pode expor as suas necessidades com fundamento e, se a empresa não se mostrar flexível, está no direito de recusar a oferta. No entanto, uma decisão negativa deve ser dada de forma educada para não fechar eventuais oportunidades futuras.

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