O que há de novo nas agendas dos gestores de Pessoas?
Tecnologia e gestão orientada a dados? Não é novo. Cultura organizacional e liderança? Menos ainda. Qualificação e requalificação, mudança do paradigma e novos modelos de trabalho, diversidade e inclusão, saúde e bem-estar dos colaboradores, sustentabilidade e responsabilidade social… Nada disto é novo. Mas os desafios persistem, cada vez mais complexos.
Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho
Se os problemas não são novos, o que está a ser feito de diferente? As respostas continuam as mesmas? Há um exemplo paradigmático desta realidade: a educação. Há muito que todos os estudos revelam haver cada vez maior escassez de determinadas competências no mercado de trabalho, competências fundamentais para o sucesso das empresas, mas também de profissionais. Já se percebeu que a inteligência artificial generativa tem a capacidade para substituir, directamente, a mão-de-obra humana. Faz mais, mais depressa e melhor. Já nem é a capacidade de pensar que nos diferencia da máquina. Mas é o nosso melhor argumento.
Não faltam em Portugal boas e reputadas escolas de negócios. E mais atrás, no ensino de base? O mundo mudou drasticamente, mas as crianças continuam a aprender da mesma forma há décadas. Como podem, assim, estar a ser preparadas para a realidade actual? Este não é um tema dos gestores de Pessoas, é um tema da sociedade. Mas que as empresas não podem ignorar. Provavelmente, também devia estar na agenda.
A Human Resources reuniu o seu Conselho Editorial no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, contando com a presença de: Ana Gama Marques (MEO | Altice); Catarina Tendeiro (Hovione); Inês Madeira (Grupo FHC); Isabel Heitor (ANA Aeroportos); Joana Pita Negrão (Dils); Maria João Martins (My Change); Nuno Troni (Gi Group Holding); Pedro Fontes Falcão (Iscte Executive Education); Pedro Henriques (Siemens); Rita Baptista (Cimpor); e Susana Silva (El Corte Inglés).
Almoço do Conselho Editorial da Human Resources, artigo publicado n.º 169, de Janeiro de 2025