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O que pensam as mulheres sobre o empreendedorismo?
O estudo AGER 2015 desenvolvido pela Amway, empresa líder no sector da venda directa, demonstra que continua a existir uma diferença entre o género masculino e feminino no que se refere ao tema empreendedorismo, apesar dos cargos de chefias terem vindo a ser ocupados nos últimos anos por mulheres, que acabam por desenvolver uma carreira profissional sólida e com cada vez mais predisposição em criar o seu próprio negócio.
No desenvolvimento deste estudo, um dos principais dados que se pode destacar é o facto de existir uma atitude positiva e aberta face ao empreendedorismo das mulheres portuguesas na ordem dos 53%, apesar de não existir um diferencial tão acentuado quando comparado com o universo masculino (60%), com cerca de menos 7% percentuais.
No que se refere ao tema potencial Empreendedor a diferença entre os dois sexos também não é muito acentuada apenas com um gap de 4% entre os 36% femininos vs os 41% masculinos. Contudo apenas para 17% das mulheres portuguesas (e mesmo assim 1% mais positivas que os homens) considera a sociedade portuguesa favorável ao empreendedorismo.
Entre os vários motivos que conduzem o sexo feminino para a criação do seu próprio empresa, no caso das mulheres portuguesas, ocupa em primeiro lugar, o gosto em serem as suas próprias chefes (45%), seguido da auto-realização e o desejo de regresso ao mercado de trabalho (ambos com um percentual na ordem dos 30%).
A conciliação entre o trabalho e a família aparece em último lugar, sendo marcado por uma percentagem muito menor das mulheres portuguesas (12%), o qual ressalta o papel ainda secundário que o equilíbrio entre vida privada e profissional têm no momento de empreender. Estes resultados também coincidem na mesma ordem entre homens e mulheres portuguesas como as principais razões para montar um negócio próprio.
O medo de fracassar continua a ser a razão para não se avançar com a criação de um negócio, com 72% das participantes femininas inquiridas a confirmarem este receio, um valor equiparado à média europeia e global, e três pontos mais elevado que os homens portugueses (69%).