Os vencedores do Índice da Excelência 2017

A Conduril Engenharia nas Grandes Empresas, a Edge nas Médias Empresas e a Connect Services nas Pequenas Empresas foram as vencedoras do Índice da Excelência 2017. A cerimónia de entrega realizou-se ontem, 20 de Fevereiro, no Museu do Oriente em Lisboa.

 

Este reconhecimento a empresas nacionais é promovido pela consultora Neves de Almeida | HR Consulting, em parceria com a Human Resources Portugal, a Executive Digest e o INDEG-ISCTE.  Conta com a participação de cerca de 200 empresas e aproximadamente 30 000 colaboradores, oriundos de áreas de actividade diversificadas, que vão da Consultoria e da Tecnologia à Saúde e ao Sector Público.

No pódio das Grandes Empresas, os vencedores foram a Conduril Engenharia, que não só ficou em primeiro lugar como foi o vencedor sectorial de Construção, Infra-estruturas, Transportes e Logística. A BOLD International e a Manvia ocupam o segundo e terceiro lugar respectivamente. O Grupo Vila Galé foi, por seu lado, premiado como Vencedor Grandes Empresas com mais de 1000 colaboradores.

Nas Médias Empresas, a Edge é o primeiro lugar e o Vencedor Sectorial Consultoria e Serviços Profissionais. A Unicombi, além do segundo prémio, venceu no sector de Construção, Infra-estruturas, Transportes e Logística. A e.Near é a terceira classificada.

Já nas Pequenas Empresas, a Connect Services leva para casa o ouro, em conjunto com o reconhecimento no sector de Consultoria e Serviços Profissionais. A prata pertence à Ganhar – REMAX, e o bronze à Driven.

Salários são o principal factor de insatisfação. 

As respostas de aproximadamente 30.000 colaboradores que participaram na iniciativa permitem traçar um quadro compreensivo do nível de satisfação e dos factores decisivos na relação entre as organizações e os seus profissionais. A percepção do valor do salário recebido como injusto face ao esforço e competências individuais e à realidade global da organização surge como o principal factor de insatisfação identificado.

As três respostas endereçadas aos colaboradores que obtiveram uma menor classificação global encontram-se directamente relacionadas com a ideia do carácter injusto e desadequado da remuneração recebida: “O meu salário está adequado ao meu desempenho real” (49,1%), “Atendendo aquilo que outras pessoas na minha organização recebem, a minha remuneração global é justa” (50,3%) e “Considerando as minhas competências e o meu esforço, a minha remuneração global é justa” (51%).

Segundo Pedro Rocha e Silva, partner da Neves de Almeida | HR Consulting, «verifica-se um certo descontentamento ou preocupação com a questão da remuneração, particularmente com o modo como está é pesada face à mais-valia que o colaborador traz à sua organização e como se equipara com a de outros colegas no mesmo contexto.»

Pedro Rocha e Silva refere ainda que «Se, por um lado, os colaboradores reconhecem à organização uma elevada orientação para o cliente, a capacidade para procurar novos desafios ou a evidência de respeito para com o trabalho desenvolvido, a questão salarial, obviamente relacionada com o seu impacto noutros aspectos da vida do profissional, surge com algum peso nesta avaliação da sua relação com a empresa.»

O estudo possibilita ainda apontar um perfil de satisfação de colaboradores, definido pela posição ocupada na organização, pela idade e pelo sexo. Os colaboradores mais satisfeitos são do sexo masculino, com idade até 25 anos, com funções de chefia e com menos de 2 anos de antiguidade na empresa; os colaboradores menos satisfeitos são do sexo feminino, com idade entre 41 a 45 anos, com funções de não chefia, que permanecem por períodos entre 11 e 16 anos na empresa.

Atendendo às categorias das empresas participantes no estudo, os resultados mais elevados nas quatro dimensões avaliadas – Excelência da Dinâmica Organizacional, Excelência dos Processos, Excelência do Clima e Excelência da Gestão de Recursos Humanos – são registados na categoria de Pequenas Empresas, sendo esta a única categoria de empresas por dimensão em que todos os resultados sobem comparativamente à edição do ano anterior e que domina o nível de Excelência Global (74,2%, um aumento de 2 pontos percentuais face à primeira edição deste estudo).

Quando nos debruçamos sobre os nove macro sectores de actividade incluídos na iniciativa é a Tecnologia, Media e Telecomunicações que conquista maior expressão, conquistando todas as dimensões de avaliação; por oposição, é no Sector Público que se encontram os valores mais reduzidos em todas estas dimensões de análise.

As organizações participantes no Índice da Excelência têm acesso a um conjunto de resultados que lhes permitirão conhecer quais as áreas de maior e menor satisfação e compará-las com o mercado, percebendo, não só, onde se destacam pela positiva – o seu Factor X – mas também, em que áreas estão abaixo da média. Os rankings definidos tiveram em consideração a dimensão das organizações participantes (Pequenas, Médias, Grandes e Grandes>1000), bem como o seu posicionamento em diferentes sectores de actividade.

 

Leia a lista na íntegra.

 

GRANDES EMPRESAS

 

1.º (Vencedor Sectorial Construção, Infraestruturas, Transportes e Logística) Conduril, Engenharia

2.º BOLD International

3.º Manvia

4.º Agap2 – HIQ Consulting

5.º (Vencedor Grandes Empresas com mais de 1000 colaboradores e Vencedor Sectorial Hotelaria, Turismo Desporto e Ensino) Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos

6.º (Vencedor Sectorial Saúde e Farmacêuticas ) OCP Portugal

7.º (Vencedor Sectorial – Sector Público) Serviços de Acção Social da Universidade do Minho

8.º MONERIS – Serviços de Gestão

9.º Olbo e Mehler Tex Portugal

10.º Phone House

 

MÉDIAS EMPRESAS

 

1.º (Vencedor Sectorial – Consultoria e Serviços Profissionais) – Edge

2.º (Vencedor Sectorial – Construção, Infraestruturas, Transportes e Logística) Unicombi

3.º e.Near

4.º (Vencedor Sectorial – Tecnologia, Media e Telecomunicações) Vortal

5.º (Vencedor Sectorial – Banca, Seguros e Serviços Financeiros) Montepio Crédito, Instituição Financeira e Crédito

6.º Jaba Recordati

7.º Madeira Medical Center

8.º Bi4All Consultores de Gestão

9.º Beltrão Coelho – Sistemas de Escritório

10.º PHC Software

Vencedor Sectorial Indústria – José Júlio Jordão

Vencedor Sectorial Sector Público – Lipor – Serviço Intermunicipalização da Gestão de Resíduos do Grande Porto

Vencedor Sectorial – Hotelaria, Turismo, Desporto e Ensino – AEVA Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro

Vencedor Sectorial Retalho e Comércio – Rainbow Carnaxide

 

PEQUENAS EMPRESAS

 

1.º ( Vencedor Sectorial – Consultoria e Serviços Profissionais)  – Connect Services

2.º Ganhar – REMAX

3.º Driven

4.º (Vencedor Sectorial Indústria) Bresimar Automação

5.º (Vencedor Sectorial Retalho e Comércio) Bernardo da Costa

6.º MELOM Portugal

7.º MC&A – Sociedade de Advogados

8.º Smart Vision  – Assessores e Auditores Estratégicos

9.º (Vencedor Sectorial – Tecnologia, Media e Telecomunicações) Altronix, Sistemas Electrónicos

10.º InovaPrime, Serviços de Tecnologia de Informação

Vencedor Sectorial – Saúde e Farmacêuticas – Clínica da Mente Master Portugal

Vencedor Sectorial Hotelaria, Turismo, Desporto e Ensino – EFEN Hotelaria

Vencedor Sectorial – Construções, Infraestrutura, Transportes e Logística – H Tecnic Construções

 

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