Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais trabalhadores temporários

Em 2019, 21% dos trabalhadores portugueses tinham um trabalho temporário. É o terceiro valor mais elevado da União Europeia (UE), sendo apenas ultrapassado por Espanha (24%) pela Polónia (21%). Os dados são Eurostat.

 

As percentagens mais baixas foram observadas na Lituânia, Roménia (ambos 1%), Estónia, Letónia (ambos 3%) e Bulgária (4%).

Na União Europeia, em 2019, mais de um quinto (22%) dos trabalhadores nascidos fora da UE estavam empregados com um contrato temporário, enquanto a percentagem de pessoas nascidas num outro Estado-membro com um contrato temporário era de 15% e entre os locais de 13%.

Em 2019, a percentagem mais elevada de trabalhadores nascidos fora da UE com contratos temporários foi registada na Polónia (53%), Espanha (38%), Chipre (33%), Portugal (29%), Suécia (26%) e Países Baixos (25%).

Em sentido inverso, as percentagens mais baixas foram observadas na Estónia (2%), seguida da Letónia (4%), da Áustria (8%) e da Irlanda (10%).

O Eurostat revela ainda que em relação às pessoas nascidas num outro Estado-membro, a percentagem mais elevada de trabalhadores temporários foi registada em 2019 em Espanha (29%), seguida de Portugal (24%), Grécia (23%) e Itália (21%).

Já a percentagem mais baixa registou-se na Hungria e Irlanda (ambos 6%), Áustria (7%), Luxemburgo, Chipre e Eslovénia (todos com 9%), refere o Eurostat.

O gabinete de estatísticas europeu define como trabalhadores temporários aqueles que «têm um contrato a termo fixo ou cujo trabalho irá terminar se determinado objectivo for atingido, como a conclusão de um projecto ou o regresso da pessoa que estava a ser temporariamente substituída».

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