
Portugueses acreditam que situação da mulher melhorou
76% dos portugueses acreditam que o papel da mulher portuguesa melhorou nos últimos dez anos, um número mais optimista do que os 54% dos europeus. Esta é uma das conclusões do Consumer Confidence Index, secção Women & Diversity, da Nielsen.
Apesar do número positivo, apenas 28% concordam que os dois géneros têm o mesmo tratamento da sociedade. Se por um lado 60% dos portugueses concordam que, no que se refere a papéis de liderança, as mulheres ainda têm de trabalhar mais do que os homens para provar o seu valor, metade dos portugueses concorda que existem funções e carreiras mais apropriadas às mulheres e outras aos homens.
Na Europa, 26% dos cidadãos concorda que o papel do homem é ganhar dinheiro e o da mulher assegurar a gestão da casa e da família, opinião que 13% dos portugueses partilham.
O estudo revela também que 72% dos portugueses concorda que o impacto da maternidade na carreira afecta mais as mulheres do que os homens. Mais de metade concordam que as mulheres em ambiente corporativo têm menos probabilidade de serem escolhidas para papéis e funções seniores. Para além disso, 65% dos inquiridos concordam que é difícil manter o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.
Women in Nielsen
Para puxar pela diversidade de género dentro do Grupo, a Nielsen lançou em 2011 a WIN (Women in Nielsen). Os seus membros têm intervenção directa em quatro áreas especificas: recrutamento e networking, desenvolvimento profissional, formação e impacto na comunidade local.
Segundo Sandra Santos, directora de Recursos Humanos da Nielsen em Portugal, a WIN (Women in Nielsen) «é um dos vários ERG (Employee Resource Group) da Nielsen, cujo objectivo é assegurar que as mulheres têm acesso às mesmas oportunidades de crescimento, valorização e desenvolvimento de carreira. Acreditamos que esta aposta contribui para o crescimento, sustentabilidade e competitividade económica da empresa».
Veja também estas notícias.