Portugueses não se sentem valorizados no trabalho

Ser despedido pode criar uma janela de oportunidade na carreira profissionalOs profissionais portugueses não se sentem estimados nas organizações onde trabalham, mostra um estudo da Kelly Services.

O estudo  Kelly Global Workforce Index 2014, realizado em 31 países mostra que os profissionais portugueses encontram-se entre os que se sentem menos estimados pelas organizações onde trabalham.

«Apenas 26% dos quase 13 000 profissionais portugueses inquiridos no Kelly Global Workforce Index 2014 se sentem valorizados pelos seus empregadores» assinala a Kelly Services, «um valor que se encontra bastante abaixo da média do estudo (41%) e que apenas é mais reduzido entre os profissionais italianos.»

«Portugal encontra-se também aquém da média global (41%) no que respeita ao comprometimento para com a função actual, uma preocupação apenas presente entre 19% dos profissionais em Portugal. Apenas a Itália (3%) e a Hungria (10%) apresentam resultados mais baixos», lê-se no estudo.

Portugueses são dos que mais pensam em mudar de emprego

Um estudo da Kelly Services revela que 61% dos profissionais inquiridos em Portugal pensa frequentemente em deixar a actividade actual, face a uma média global de 39%.

«63% dos profissionais portugueses admite pesquisar diariamente oportunidades no mercado de trabalho, algo que apenas 39% da totalidade dos profissionais entrevistados afirmou fazer», revela o documento.

Mesmo entre os profissionais que se assumem mais satisfeitos com o cargo actual existe esta procura de melhores alternativas laborais, já que 67% destes assume procurar empregos mais vantajosos. Globalmente, a tendência é inferior, situando-se nos 47%.

O Kelly Global Workforce Index (KGWI) é um estudo de carácter anual conduzido pela Kelly Services sobre o emprego e o ambiente de trabalho. Responderam ao inquérito para a edição deste ano do estudo quase 230 000 profissionais a nível global, num total de 31 países.

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