Quase metade dos profissionais acreditam que o modelo de trabalho híbrido não é viável

Enquanto dois terços das empresas (63%) adoptaram ou estão em processo de implementação de um modelo de trabalho híbrido, 40% dos profissionais declararam que o trabalho híbrido oferecido pelo empregador precisa de ser melhorado.

 

55% dos profissionais sentem que o actual trabalho híbrido não vai longe o suficiente para ajudar a trazer o equilíbrio necessário de volta à sua vida pessoal e profissional. Muitos alegam que o modelo de trabalho construído à pressa levou a um trabalho mais intenso no dia-a-dia, devido à necessidade de cumprir agora reuniões presenciais e virtuais.

Os resultados são revelados num novo relatório da consultora global Robert Walters, “Um Guia para o Trabalho Híbrido: Obstáculos e Soluções”, a qual entrevistou 2 mil profissionais a fim de identificar os sintomas de disfunção no trabalho híbrido.

De acordo com o relatório, o novo modelo de trabalho híbrido tem trazido um sentimento de exaustão à força de trabalho.

Muitos profissionais ainda não sabem os planos do seu empregador para o trabalho pós-pandemia, com 40% a afirmar que ainda desconhecem qualquer mudança, e outros 28% afirmam que o que ouviram permanece vago.

Os profissionais certamente vêm vantagem quando se trata de discussões sobre trabalho flexível. Na verdade, 85% dos profissionais esperam como padrão uma maior mais flexibilidade para trabalhar em casa após a pandemia, com 78% dos profissionais a declarar que não aceitariam um novo emprego até que isso fosse acordado antecipadamente com o seu empregador em potencial.

Além disso, 42% dos profissionais afirmaram que desistiriam se o empregador não oferecesse opções de teletrabalho a longo prazo.

A pesquisa da Robert Walters sugere que os trabalhadores mais jovens podem ser particularmente afectados pela falta de tempo no escritório, com 75% dos trabalhadores com idades entre 18-26 anos (Geração Z) a afirmar que o local de trabalho é a fonte número um de conexões sociais. Na verdade, 54% dos trabalhadores da Geração Z disseram que provavelmente deixarão o seu empregado dentro de 12 meses se a cultura de trabalho não retornar.

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