
Sabe por que é importante dar autonomia aos seus colaboradores?
Todo líder que tem consciência de que a autonomia é uma das necessidades básicas da psicologia humana, dá oportunidade aos seus colaboradores de demonstrarem o seu talento, recebendo em troca um maior nível de engagement e performance.
No site MundoRH destaca-se que a bússola do comportamento reside nas necessidades psicológicas sociais. Mobilizar os colaboradores pessoas na procura de resultados positivos para a organização é o papel desempenhado pela liderança.
São ainda inúmeros os líderes que norteiam o seu comportamento com base na punição do erro e na recompensa do que se acertou. Quando um líder norteia o comportamento de colaboradores através de recompensas externas pode correr o risco de frustrar, por exemplo, a necessidade de autonomia a longo prazo, pois o colaborador pode sentir que o seu comportamento é controlado pelo ambiente e não por uma motivação interna.
Sentimentos de capacidade e confiança perante a satisfação da necessidade psicológica de autonomia desperta um comportamento mais proactivo e envolvido.
A neurociência constata que ao estudar as reacções do cérebro, as emoções levam rapidamente a uma acção, muitas vezes sem uma reflexão prévia. Muitas vezes reagimos com base nas emoções e memórias, sem processarmos de maneira consciente as informações. Assim, se um colaborador se sentir ameaçado física ou socialmente com uma decisão do seu líder, é provável que ele tenha um engagement abaixo da sua capacidade, uma vez que sob o impacto das suas emoções pode adoptar comportamentos de fuga ou de paralisação.
Aqui a solução passa por compreender os impactos psicológicos vividos durante o acontecimento, estabelecendo novamente uma relação de confiança onde as necessidades psicológicas de ambas as artes são atendidas.
O líder exerce a sua influência positiva quando é capaz de ouvir com atenção os seus colaboradores, apoiando o fortalecimento das aptidões necessárias à obtenção dos resultados.
A neurociência pode ajudar no desenvolvimento das boas lideranças se considerarmos que o cérebro e o comportamento de cada colaborador são diferentes e, por consequência, exigem acções e incentivos personalizados.
É necessário aceitar a individualidade e deixar que cada colaborador seja responsável pelas suas opções e use as suas competências, bem como o poder de decisão, de acordo com os objectivos da organização.