Saiba quais os benefícios mais procurados (e valorizados) pelos profissionais mais jovens

A Robert Walters, consultora de recrutamento especializado de perfis middle e top management a nível global, destaca que para reter as gerações mais jovens é cada vez mais importante as empresas disponibilizarem horários flexíveis, pois o talento júnior considera que esse tipos de benefícios são tão importantes quanto o salário.

Uma das conclusões da Robert Walters é que a gestão do próprio horário de trabalho é um dos benefícios corporativos mais procurados pelos profissionais mais jovens, principalmente no sector de tecnologia e digital.

François-Pierre Puech, director da Robert Walters Portugal, aponta que essa forma de trabalho descentralizada permite que os profissionais cumpram suas metas diárias, adaptando seus horários de acordo com suas necessidades. Graças a esta modalidade, o profissional não só ganha flexibilidade na sua vida pessoal, como também pode adaptar o seu horário de trabalho de acordo com o seu momento mais produtivo do dia.

Além disso, explica que o perfil de trabalhador que valoriza o trabalho flexível é mais comum entre os profissionais mais velhos com responsabilidades familiares e entre os profissionais juniores do sector de tecnologia.

De facto, a Robert Walters defende que os horários de trabalho flexíveis se tornaram um dos benefícios mais atractivos na hora de atrair os talentos mais requisitados e que as empresas nativas digitais e um grande número de empresas ligadas às áreas tecnológicas tendem a ter uma maior flexibilidade em comparação com outros sectores.

Nesse sentido, François-Pierre Puech afirma que isso é consequência directa da baixa disponibilidade de determinados perfis tecnológicos que, não só procuram uma melhoria salarial na mudança de emprego, mas também visam melhorar seu pacote de benefícios com teletrabalho, flexibilidade, vale-restaurante ou pagamento de algumas contas domésticas.

Por outro lado, algumas das vantagens do horário flexível para as empresas são o aumento do comprometimento dos profissionais e a redução do absentismo. Entre as desvantagens, destaca-se a desconexão do profissional com a equipa e com os valores da empresa, consequência directa dos modelos de trabalho remoto ou híbrido.

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