Trabalhadores “boomerang” estão a aumentar. Sete em cada 10 afirma que voltaria ao seu emprego pré-covid

De acordo com um estudo da Robert Walters, quase três quartos dos profissionais (71%) afirmam estar abertos a voltar a trabalhar para o seu empregador pré-Covid, com metade a admitir que as razões pelas quais saíram já não se aplicam no mercado actual.

O mesmo estudo revela que 45% dos trabalhadores que mudaram de emprego depois do confinamento fizeram-no por melhores salários, e 35% saíram porque queriam uma melhor cultura no local de trabalho ou mais propósito na sua função.

Contudo, actualmente, 48% dos profissionais admitem que o seu actual empregador já não está a satisfazer as suas necessidades, com um terço a afirmar que a crise do custo de vida e o cansaço do trabalho híbrido (24%) mudaram a forma como se sentem em relação à sua situação laboral mais recente.

O estudo indica que 82% dos inquiridos admitiram ter mantido alguma forma de contacto com o seu empregador anterior, com quase um terço a afirmar que tal tinha como principal objectivo manter a porta aberta para futuras oportunidades de emprego (29%). Mais de 11% dos inquiridos ainda não o fizeram, mas tencionam fazê-lo ainda este ano.

Menos de um em cada cinco colaboradores fechou completamente a porta aos empregadores anteriores, com 18% a afirmar que mantém zero contacto com o seu anterior empregador.

Por outro lado,  44% dos empregadores admitem hesitar em permitir que um antigo colaborador volte à equipa, com apenas um quinto a afirmar que só o consideraria se fosse um “colaborador excepcional”.

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