Voltar… ou não voltar!
Por Ricardo Florêncio
Não é novo, mas nos últimos tempos, temos assistido a muita conversa sobre o tema do voltar, ou não voltar, às empresas. Passou a ser um tema que carrega muita paixão. E, assim, da troca de ideias e argumentos passa-se rapidamente para a discussão, para uma “conversa surda”. Por outro lado, passou também a ser um assunto que se começou a encaixar naqueles temas do “politicamente correcto”, e, por isso, alguns evitam falar do mesmo.
Enfim! Muitos referem que o que interessa são os resultados. Outros que é o worklife balance, outros ainda destacam as questões da cultura da empresa, outros o ser um factor decisivo para atrair e manter os seus colaboradores, outros que o tema deverá ser focado na felicidade, etc., etc., etc. Ou seja, outra encruzilhada!
No meu ponto de vista, há funções e funções, há equipas e equipas. Depende mesmo de muitos factores, mas o fundamental é perceber-se quais os métodos que vão ao encontro da satisfação dos colaboradores e das empresas. Não há uns e outros. São todos um só. E muito se fala do ponto de equilíbrio, uma situação de compromisso, não se percebendo muito bem o que isso quererá dizer, o que pode significar.
Mas o que interessa mesmo é que em cada empresa, em cada organização, se fale do tema. Não é um problema. É um tema. E fingir que não é tema, é o maior erro de todos.
Editorial publicado na revista Human Resources nº 159, de Março de 2024