Quase metade dos trabalhadores desta nacionalidade quer despedir-se quando a economia melhorar

Segundo o estudo “Workforce Pulse”, da Personio, empresa especializada em software de recursos humanos -, 47% dos trabalhadores espanhóis estão motivados para se despedirem quando a economia do país começar a melhorar e 44% garantem que o farão nos próximos 12 meses independentemente do desempenho económico nacional.

 

Os dados divulgados pela CNN mostram que 45% dos inquiridos já não consideram o trabalho uma prioridade nas suas vidas e que 36% estariam dispostos a aceitar um salário mais baixo em troca de um trabalho mais interessante.

O problema é mais ou menos transversal a todos os países europeus e reconhecido pela própria diretora de recursos humanos da Personio. Lenke Taylor lembra que «a persistente escassez de talentos significa que recrutar e reter as melhores pessoas já é um desafio para as empresas hoje», alertando os empregadores que «à medida que a economia melhorar a retenção será ainda mais difícil».

O estudo detalha ainda o caminho a seguir para as empresas que já identificaram e pretendam combater este novo paradigma, 51% dos trabalhadores inquiridos entendem que a conciliação da vida profissional e familiar é uma prioridade, posição que apenas foi superada por ter um bom salário ou um bom bónus, que conquistou a concordância de 65% dos entrevistados.

O estudo, que questionou 7000 trabalhadores e 3500 directores de recursos humanos em toda a Europa, mostra que em Espanha quase metade da força laboral quer mudar de emprego ou mesmo tentar a sorte noutros sectores.

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