As métricas

Ricardo Florêncio

Director da Revista HR Portugal

Editorial publicado na edição de Janeiro de 2014 da revista HR Portugal

Há dois temas que têm de ser aprofundados com celeridade na esfera das Direcções de Pessoas/ Recursos Humanos.

O primeiro são as métricas. Para causar efeito, para se estudar a sua relevância e necessidade, para se provar a sua eficácia, tem de haver métricas – que comprovem e justifiquem muitas das acções que têm de ser tomadas, e se analisem as diversas alternativas. Para ver o que está a funcionar em pleno, o que pode estar errado, o que pode estar menos bem, o que pode ser melhorado. É óbvio que algumas situações não são passíveis de ser mensuráveis. Mas muitas outras que hoje em dia não o são têm de ser realizadas. E mesmo aquelas que podemos considerar intangíveis, poder-se-á arranjar modo e método de serem avaliadas quantitativamente. Um Presidente de um grande banco repete com insistência: “o que não pode ser medido, não existe”.

A segunda surge como corolário da primeira. E esta atinge o que interessa realmente às empresas. O seu objectivo final e a sua razão de existirem: os resultados, o lucro. Ou seja, qual o impacto que a actuação das Direcções de Pessoas/ Recursos Humanos têm efectivamente nos resultados das empresas. Não há dúvida absolutamente nenhuma que têm. Contudo, e mais uma vez isso tem de ser demonstrado, tem de ser medido, tem de ser provado.

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