Como o novo normal está a mudar o futuro da Gestão de Pessoas?
A COVID-19 causou disrupção nas economias e nas empresas, e os Recursos Humanos (RH) têm estado no seu centro. Com as organizações agora a caminho da recuperação, o papel da Gestão de Pessoas está a tornar-se ainda mais importante. Isso mesmo defende a PwC, que identifica os três temas essenciais que irão marcar o futuro RH.
Por Randa Bahsoun, Khaled Bin Braik, Boudy Kassis e Ahmed Khairat, da PwC Médio Oriente
Como irá mudar a perspectiva sobre saúde e segurança no trabalho como resultado da COVID-19? Como é que a adopção do trabalho à distância irá afectar a cultura organizacional e as operações do dia-a-dia? Quais as implicações sociais de uma tal transformação no envolvimento e comunicação com os colaboradores? As questões são intermináveis quando se tenta prever o futuro impacto e o papel dos Recursos Humanos pós-COVID-19. Uma coisa é certa, a pandemia e o seu efeito inerente nas empresas realçaram a necessidade da adaptabilidade e resiliência da mão-de-obra de hoje, aceleraram a mudança para uma nova economia digital e acentuaram a importância da Gestão de Pessoas no novo normal.
A Gestão de Pessoas vai (ou pode) assumir um papel central no contexto da pandemia através de três temas essenciais, que irão marcar o futuro dos Recursos Humanos: redefinir a organização, liderar a transformação das pessoas e promover a mudança. Cada um destes temas desdobra-se e consubstancia- se em outros três.
1. Redefinir a organização
– Cultura centrada no ser humano: Redefinir a cultura organizacional através da mudança para um local de trabalho centrado nas pessoas
– Estruturas organizacionais ágeis e flexíveis: Introduzir novas estruturas para aumentar a flexibilidade e a produtividade da força de trabalho
– Saúde e segurança – a nova prioridade: Maximizar a saúde e segurança no trabalho, concentrando-se no bem-estar físico e mental
2. Liderar a transformação das pessoas
– Esquemas de recompensas personalizados: Realinhar as recompensas com as realidades do mercado através de estruturas de compensação adaptáveis e personalizadas
– Desempenho e produtividade interligados: Reavaliar o desempenho e a gestão da sucessão para complementar uma força de trabalho ágil e dinâmica
– Competências para o futuro: Reforçar a agenda de aprendizagem e desenvolvimento através da requalificação digital
3. Permitir a mudança
– Tomar decisões com base em dados: Aproveitar a análise da força de trabalho para promover a tomada de decisões baseada em dados
– Aquisição e recrutamento de pessoal com capacidade técnica: : Repensar a procura e o recrutamento de talentos através da adopção de tecnologias emergentes e diversos conjuntos de competências
– Digital hoje, não amanhã: : Acelerar a agenda da transformação digital através da integração de tecnologias disruptivas
Leia o artigo na íntegra e saiba como promover cada um destes tópicos, na edição de Outubro da Human Resources. E conheça também a opinião dos especialistas:
– Ana Rita Lopes, directora de Recursos Humanos do Grupo Nabeiro-Delta Cafés
– Catarina Horta, directora de Capital Humano do Novo Banco
– Clara Celestino, Human Resources lead da Microsoft Portugal
– Clara Raposo, presidente do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão
–João Zúquete da Silva, chief Corporate officer da Altice Portugal
–Nelson Ferreira Pires, director-geral da Jaba Recordati Portugal, Recordati UK/Recordati Ireland
–Miguel Setas, CEO da EDP Brasil e administrador da EDP
–Pedro Ramos, director de Recursos Humanos da TAP Air Portugal
–Pedro Raposo, director de Recursos Humanos do Banco de Portugal
–Tiago Brandão, director-geral da The Browers Company
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