Conselho Editorial: Regresso à “normalidade” (possível)

Como vão ser os escritórios agora? Não podendo voltar-se aos moldes pré-COVID, é preciso repensar as formas de trabalho nos locais de trabalho. Mas, sem as pessoas no mesmo espaço, como se promove a cultura organizacional? E a forma de gerir? Também terá de ser diferente… Mas a proximidade física é de facto imprescindível? É redutor fazer depender a cultura da presença no escritório, e mais ainda associar liderança e presentismo. Será preciso criar novas dinâmicas de equipas e, mais do nunca, será importante a empatia e a capacidade de inspirar. E trabalhar por objectivos e por resultados vai definitivamente sobrepor-se ao cumprimento de horário.

São algumas das perspectivas para um futuro próximo onde todos estão “a gerir à vista”. As perguntas são mais do que as respostas, mas o que se antecipa é um mundo do trabalho mais híbrido, onde a agilidade e flexibilidade vão ser ainda mais determinantes. Tal como o papel da Gestão de Pessoas.

Em mais um encontro virtual, marcaram presença os conselheiros: Catarina Horta (Novo Banco); Clara Trindade (L’Oréal); Diogo Alarcão (Mercer); Elsa Carvalho (CGD); Isabel Heitor (ANA Aeroportos); Maria João Martins (My Change); Nuno Morgado (PLMJ); Nuno Troni (Randstad); Paulo Pisano (Booking.com); Pedro Ramos (TAP Air Portugal); Sofia Castro (Sonae MC); Teresa Cópio (Dom Pedro Hotels); Tiago Brandão (The Browers) e Vanda de Jesus (Microsoft).

Artigo publicado na Revista Human Resources n.º 114 de Junho de 2020