Conversas sobre Employer Brand: O sector dos Transportes em destaque

Nunca como hoje as empresas de entregas trabalharam tanto para o mercado residencial. Esta foi uma alteração que teve um grande impacto não apenas no volume de trabalho, mas também nas competências das equipas. Ao mesmo tempo, as empresas de transporte de pessoas e mercadorias foram muito afectadas pela pandemia e vivem hoje com novas regras adaptadas à volatilidade do mercado. Para conhecer melhor os desafios das empresas de transportes, a Randstad juntou numa mesa redonda de debate Miguel Andrade, director de Recursos Humanos da Luís Simões, Hugo Paiva, director de Recursos Humanos da DPD, Marco Henriques, director operacional da Rodoviária Tejo e Manuela Ramalho, Global Sales manager da Randstad Portugal.

 

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, recentemente divulgado, o sector dos transportes ocupa o 16º lugar em matéria de atractividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o crítério de saúde financeira, que é o sexto da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de Covid-19 local seguro para trabalhar, que é o 8º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de boa reputação, o 16º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é a Patinter.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque

  • Sobre o 16º lugar ocupado pelo sector no estudo da Randstad, os intervenientes admitem que o sector dos transportes não é “sexy” e precisa ganhar mais notoriedade. É importante aproximar mais o sector às universidades para demonstrar o que se faz, sobretudo numa fase como a actual, em que os transportes estiveram sempre em funcionamento. Do mesmo modo, os perfis do sector parecem não ser muito valorizados.

 

  • O sector é muito diverso, visto que os transportes podem ser de mercadorias, expresso e de pessoas, que viveram realidades muito distintas nesta fase da pandemia. É um sector ainda muito tradicional.

 

  • Hoje em dia já existem muitas mulheres na área de distribuição postal, com resultados tão bons ou melhores do que os dos colaboradores masculinos, que durante anos dominaram o sector.

 

  • No segmento do transporte de pessoas, a percepção não é das melhores durante esta pandemia, devido à dificuldade de manter a distância social dentre de autocarros, metro, comboios e outros transportes.

 

  • A percepção do sector também é afectada por questões como: altos níveis de investimento em formação que não são percepcionados pelas pessoas; longos períodos de tempo sem ir a casa; falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

 

  • Para melhorar a atractividade do sector, é preciso que as empresas consigam comunicar de forma eficaz a proposta de valor. Do mesmo modo, é preciso mostrar que é seguro trabalhar no sector nesta fase, para ganhar a confiança das pessoas.

 

  • A pandemia colocou em teletrabalha as pessoas com funções de suporte ao negócio – uma minoria face ao universo de colaboradores deste tipo de empresas.

 

  • O mundo do trabalho neste sector mudou, dizem os intervenientes, num sentido positivo. Se essa mudança será definitiva ou não, só o tempo dirá, visto que as transformações continuam a ocorrer. Certo é que as coisas não voltarão a ser como antes.

 

Assista aqui ao debate, na íntegra:

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