COVID-19. Quais as principais preocupações dos trabalhadores nas empresas? Em primeiro não está o despedimento

De acordo com uma pesquisa LLYC, 63% dos portugueses afirma que a comunicação interna se intensificou devido ao surto de COVID-19, e a maioria dos trabalhadores sente-se próximo da liderança. Mas o estudo identificou várias áreas de preocupação.

 

Num momento em que o trabalho remoto é uma realidade para muitos, os canais considerados mais eficazes ao nível da comunicação interna foram, em primeiro lugar, o email (85%), seguido das ferramentas de videoconferência (65%) e as plataformas colaborativas (ex., Google Hangouts, Microsoft Teams, Slack, entre outras) que foram a escolha de 59% das pessoas. No que diz respeito à frequência da comunicação, 68% das pessoas recebem informação frequentemente da sua empresa sobre a pandemia (isto é, pelo menos uma vez por semana).

Apenas 10% dos inquiridos afirma sentir-se pouco próximo da liderança da empresa neste momento, o que revela que a crise representa uma oportunidade para as chefias estarem mais perto das suas equipas.

No entanto, o estudo identificou algumas das principais preocupações nas empresas, 73% dos inquiridos afirma estar preocupado com a sua produtividade e concentração neste contexto actual, 53% encontra-se receoso com a segurança do seu posto de trabalho e 47% refere estar preocupado com a gestão e coordenação da sua equipa.

Por último, destaque também para os conteúdos que mais interessam às pessoas neste momento: dicas para manter a produtividade no trabalho (62%), conselhos sobre o funcionamento das plataformas digitais (55%) e conteúdos de formação sobre gerir o trabalho e a família neste contexto (50%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 26 de Março pela equipa de Talent Engagement da LLYC em Portugal, que procurou identificar os principais desafios da comunicação interna nas empresas.

 

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