Isabel Borgas, NOS: Não nos deixem ficar para trás

Isabel Borgas, directora de Pessoas e Organização da NOS, faz notar que «num contexto cada vez mais volátil, incerto, complexo e ágil, a necessidade de aceder e a fornecer informações rápidas, fundamentadas e assertivas para uma tomada de decisão informada torna-se cada vez mais um factor diferenciador na Gestão de Pessoas».

«É, para mim, sem grande surpresa que nos resultados deste Barómetro se registam 82% dos inquiridos a indicar que, nos próximos cinco anos, a inteligência artificial (IA) impactará de forma significativa ou muito significativa a Gestão de Pessoas.

Num contexto cada vez mais volátil, incerto, complexo e ágil, a necessidade de aceder e a fornecer informações rápidas, fundamentadas e assertivas para uma tomada de decisão informada torna-se cada vez mais um factor diferenciador na Gestão de Pessoas.

Na NOS, já aceitámos esta realidade como incontornável e acreditamos convictamente que a inteligência artificial será um bom aliado. Com que frequência o manager interage e dá feedback aos novos elementos da equipa, na primeira semana, nas primeiras semanas, no primeiro mês? Que impacto isso tem na produtividade e satisfação das pessoas; e no atrito do primeiro ano? O que motiva e energiza pessoas-chave? Qual a variável que mais impacta a lealdade? Há tanto que se pode saber e fazer.

Embora apenas 5% das respostas ao Barómetro sejam nesse sentido, acredito que, do recrutamento, onde também se insere a integração, à retenção, passando pela formação e desenvolvimento, todas as áreas de Gestão de Pessoas beneficiarão com o impacto da IA. Ainda não estamos lá, é certo, como também nos dizem os resultados deste inquérito. Mas é só uma questão de tempo. E de não permitirmos que nos deixem ficar para trás!»

Este testemunho foi publicado na edição de Agosto (nº.152) da Human Resources, no âmbito da XLVIII edição do seu Barómetro.

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