Mudar de emprego é um factor chave na evolução da carreira?

Quase metade dos inquiridos (45%) do estudo Kelly Global Workforce Index (KGWI) consideram que, de forma a desenvolverem as suas competências e evoluírem na carreira, é mais importante mudar de empregador do que continuar na empresa actual.

O KGWI analisa aspectos como a mobilidade funcional e a progressão na carreira como parte de uma mudança para colaboradores mais autónomos e com maior poder de decisão. O estudo reflecte uma mudança de atitude por parte dos colaboradores, registando-se um maior número daqueles que pretendem adquirir novas experiências e competências junto de múltiplas entidades empregadoras. Participaram neste estudo quase 170.000 pessoas oriundas de 30 países, incluindo aproximadamente 7.000 em Portugal.

Apesar da prolongada incerteza económica, mais de metade (59%) afirmam que se tivessem mudado de emprego, estariam agora numa boa posição para negociar uma função similar ou melhor.

“Observamos uma mudança de atitude por parte dos colaboradores que cada vez mais acolhem positivamente a ideia de trabalhar para múltiplos empregadores como forma de obtenção de uma maior diversidade de experiências de trabalho ao mesmo tempo que evoluem nas suas carreiras”, refere Afonso Carvalho, Director-Geral da Kelly Services.

O estudo revela que a ideia de um emprego para a vida junto de um empregador é considerada relevante para 43% dos trabalhadores, enquanto que aqueles que possuem competências técnicas e profissionais são menos atraídos pela ideia de uma carreira para a vida (35%) em comparação com outros trabalhadores (54%).

Os resultados do estudo em Portugal também revelam que:

– Mais de três quartos afirmam que a obtenção de experiência junto de diversos empregadores constitui um activo para o seu desenvolvimento de carreira.

– Mais de metade (62%) admitem que procuram activamente novas oportunidades de emprego, mesmo quando estão satisfeitos com os seus actuais empregos.

– Apenas 10% acreditam que irão ter oportunidade de progredir na carreira ou de ser promovidos no seu actual empregador.

– Quase metade dos inquiridos (45%) consideram que o seu actual empregador não está a tirar partido de todo o seu potencial.

“As entidades empregadoras encaram o facto de mesmo os colaboradores satisfeitos estarem a planear activamente o seu próximo passo de carreira, sendo que muitos colaboradores vêem vantagens num conjunto mais alargado de experiências laborais junto de um leque mais amplo de organizações”, refere Afonso Carvalho. “As empresas têm de encontrar formas de melhorar os seus programas de desenvolvimento e promoção de carreira de forma a que os seus colaboradores pensem duas vezes antes de mudar de emprego”.

Estudo completo: Aqui

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