O que podem as empresas aprender com o mundo do desporto (e vice-versa)

Logo à partida, existe uma grande “vantagem” dos grandes clubes desportivos em relação à maioria das empresas: o propósito é inequívoco, muito bem definido, e todos os conhecem – ganhar. Depois, promove clara e obrigatoriamente um ambiente de meritocracia. E, no limite, o problema é lidar com excesso de motivação.

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

Se, em alguns âmbitos, as empresas têm inegavelmente a aprender com o mundo do desporto, o inverso também é verdade. E há matérias onde os desafios se equiparam. O tema da Paridade está na agenda de ambos “os lados”, e reconhece-se que continua a existir uma diferença salarial significativa entre homens e mulheres. Para além de a remuneração não ser igual para trabalho igual (há quem defenda que o problema começa na base, sendo as mulheres “piores” a negociar), o acesso a cargos de topo é mais difícil. Os estereótipos culturais continuam a condicionar – e o condicionamento não é só externo. Uma evidência que o corrobora: as faculdades têm mais mulheres nas licenciaturas, mas nos executive MBA 75% são homens. «Ainda somos uma sociedade machista, mas está a haver uma mudança de paradigma», acredita-se.

O almoço do mês de Junho do Conselho Editorial da Human Resources realizou-se no Luz by Chakall, no Estádio da Luz, em Lisboa, a convite de Luísa Ramos, directora de Recursos Humanos do Sport Lisboa e Benfica. Estiveram presentes os conselheiros: Ana Gama Marques (Altice), Ana Porfírio (Jaba Recordati), Elsa Carvalho (WTW), Francisco Viana (CGD), Inês Madeira (Grupo FHC), Isabel Heitor (ANA Aeroportos), Joana Queiroz Ribeiro (Fidelidade), Nuno Ferreira Morgado (PLMJ), Pedro Fontes Falcão (Iscte Executive Education), Pedro Ribeiro (Super Bock Group) e Pedro Rocha e Silva (Neves de Almeida HR Consulting).

 

Almoço do Conselho Editorial da Human Resources, artigo publicado n.º 150, de Junho de 2023

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