Paula Roda, Grupo Tempus: Conexões estratégicas: competências, talento e o mercado em transformação
Paula Roda, directora de Recursos Humanos do Grupo Tempus, destaca que «a capacitação e requalificação das suas pessoas tornaram-se cruciais para garantir que as empresas não apenas adoptem novas ferramentas, como também recolham o pleno proveito das mesmas».
«No barómetro da Human Resources – 54.º questionário – destaco a ausência e a escassez de mão-de obra-qualificada, sendo nos dias de hoje o principal desafio que as empresas enfrentam no mercado actual. Pelo que a capacitação e requalificação das suas pessoas tornaram-se cruciais para garantir que as empresas não apenas adoptem novas ferramentas, como também recolham o pleno proveito das mesmas, o que implica promover o desenvolvimento das competências internas com regularidade, fomentar uma aprendizagem contínua que promova a transformação do ambiente interno, cultura organizacional, que valorize e assente nos pilares da inovação, agilização e flexibilidade.
A imperatividade na adopção de estratégias como, parcerias com instituições educacionais, programas de estágio e trainee, e iniciativas de desenvolvimento profissional interno, têm se mostrado cada vez mais relevantes para garantir que as equipas se sentem valorizadas, motivadas e preparadas para contribuir com inovação e eficiência nos processos organizacionais, incitando o aumento da produtividade e a competitividade da empresa.
Neste contexto, as empresas cada vez mais estão a investir na qualificação e requalificação de seus colaboradores por várias razões, que se tornaram prioritárias para ambas as partes perante a rápida volatilidade no mercado, impulsionado pela constante inovação tecnológica e digital, mudanças nas demandas dos consumidores e ou novas regulamentações, exigindo por parte das organizações uma aposta na qualificação contínua das suas pessoas para que se mantenham up to date sobre as últimas tendências e ferramentas de trabalho inerentes ao seu sector, e naturalmente permitindo que as organizações assegurem a sua competitividade no mercado, assim como a motivação e a retenção do seu talento, arcando desta forma com a sua responsabilidade social e corporativa na promoção de um desenvolvimento económico qualificado e inovador junto das comunidades onde actuam.
Em síntese, a responsabilidade das empresas na qualificação e requalificação das suas pessoas, não apenas capacita como também enrobustece a organização, criando um ciclo positivo e profícuo para ambas as partes – pessoas e empresas – tratando- se de uma relação win-win que impacta sobre todos os quadrantes económicos do mercado.»
Este testemunho foi publicado na edição de Agosto (nº.164) da Human Resources, no âmbito da LIV edição do seu Barómetro.
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