O que de melhor se pode esperar do que se avizinha, para empresas e profissionais, e quais os desafios para que devemos estar atentos? Jorge Rebelo de Almeida responde.
Apenas 35% do legado de um CEO pode ser explicado pelos resultados financeiros. Os restantes 65% dizem respeito a critérios não financeiros como por exemplo a ética, a transparência ou a adesão a um propósito.
Quanto mais vamos avançando na carreira de Recursos Humanos, mais vamos sendo expostos a situações e contextos mais complexos e menos convencionais. Para os enfrentar, é mais importante a capacidade de formular boas perguntas do que de encontrar as respostas certas.
A lógica das universidades corporativas centra-se mais na identificação das competências críticas, face às tendências de mercado, estratégias de negócio e necessidades dos stakeholders e não tanto em programas de capacitação com base no indivíduo.
O propósito é importante no processo de recrutamento, pois proporciona ao potencial candidato uma compreensão mais aprofundada da empresa e da respetiva cultura e modo de trabalho.
Negócios de sucesso são, por norma, resultado de múltiplas variáveis de boa liderança, bom produto e bom serviço. No entanto, há um elemento que muitas vezes é, erroneamente, excluído desta equação: a cultura de uma empresa.
Existe um preconceito relativamente ao ensino profissional. Mas não podemos continuar a ser um país só de doutores e engenheiros, carentes de profissões técnicas que continuarão a ser úteis no nosso dia-a-dia.
A desmotivação no trabalho, porque pautada por uma baixa produtividade, acarreta custos reais e palpáveis às empresas. E a pergunta que se impõe é: ‘afinal, quanto é que este tipo de “trabalhador-sabotador” custa à empresa?