Edenred: O papel da formação na proposta de valor

A relação entre empresa e colaborador é hoje muito diferente daquilo que era há apenas dois anos.

 

Por: Filipa Martins, directora-geral da Edenred Portugal

 

Fruto da grande escassez de talento – com Portugal a posicionar- se, de acordo com o ManpowerGroup, como o segundo país no mundo em que há mais dificuldades em preencher vagas –, a balança do poder de decisão é agora mais equilibrada. Já não é apenas a empresa que selecciona o melhor candidato para uma função. Também o colaborador elege, entre as várias empresas, aquela que será a melhor empregadora. Escolhem-se mutuamente e assumem um compromisso.

Este compromisso passa, em primeiro lugar, por cuidarem um do outro. O colaborador assegurando, através das suas competências, a fluidez das operações rumo ao crescimento do negócio. A empresa garantindo o bem-estar global do trabalhador, para que este possa dedicar-se por inteiro ao que faz. Em ambos os casos, a formação desempenha um papel crucial, pelo que deve ser uma aposta estratégica e permanente.

A Fundação José Neves adianta que o investimento em formação resulta em, pelo menos, 5% de ganho de produtividade. Viabiliza também a requalificação de profissionais para áreas com maior escassez de recursos (como as digitais) e potencia o aumento de competências e conhecimento ao serviço da empresa, essenciais quer para a qualidade do produtos e serviços oferecidos, quer para a inovação e desenvolvimento.

A formação é preponderante para a retenção de talento. Aliás, o mais recente estudo da Salesforce – o Digital Skills Index 2022 – revela que além de existir um grande interesse dos colaboradores pela aquisição de conhecimentos digitais, 94% ficariam mais tempo numa empresa se esta investisse no seu desenvolvimento.

O colaborador procura uma empresa que invista no seu crescimento, dando- -lhe oportunidades de desenvolvimento e formação que lhe permitam progredir. E, no final do dia, quanto maior for a realização pessoal, mais satisfeito e motivado estará o colaborador.

Num contexto em que a flexibilidade é cada vez mais um requisito universal, e não sendo fácil as empresas responderem às necessidades e desejos de progressão de cada colaborador com planos personalizados, os vales sociais de educação são ferramentas de excelência para promover o desenvolvimento de competências e a motivação do talento. Isto porque conferem flexibilidade ao colaborador para escolher as acções, os locais e momentos que lhe fazem mais sentido.

Com vantagens fiscais para a empresa e o colaborador, os vales sociais de educação permitem ainda apoiar as despesas dos colaboradores com a educação dos seus filhos. Segundo um estudo da Korn Ferry, este é mesmo um dos benefícios mais valorizados pelos colaboradores. Num cenário de inflação e em que há uma perda assinalável do poder de compra, os vales sociais são também um instrumento para aumentar a liquidez, pelo que será cada vez mais preponderante contemplar os vales de educação no pacote de benefícios e na proposta de valor feita aos colaboradores.

Líder global em benefícios sociais, a Edenred disponibiliza, além do Euroticket Creche (para crianças até aos seis anos), o Euroticket Estudante, sem limite de idade nem de valor. Estas soluções podem ser encontradas e geridas na plataforma multibenefício da Edenred e utilizadas numa rede com mais de seis mil estabelecimentos públicos e privados.

Conectando empresas, colaboradores e redes de comércio local, a Edenred materializa o seu propósito – Enrich connections. For good.

 

Este artigo foi publicado na edição de Julho (n.º 139) da Human Resources.

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